Influência do plasmídio R na frequência de mutação em Escherichia coli

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1980
Autor(a) principal: Frigo, Silvia Maria
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11137/tde-20220208-025731/
Resumo: O presente trabalho teve como objetivo, verificar a influência do plasmidio R na frequência de mutação em Escherichia coli, comparando-se a frequência de reversão espontânea de auxotrofia para prototrofia entre linhagens portadoras (E. coli JNx5 99) e não portadoras de plasmÍdios (E. coli JNx5). A influência do plasmídio na emergência de mutantes resistentes à estreptomicina, bem como a avaliação do efeito antimutagênico da atebrina (quinacrina) na frequência de reversões e mutações foram também avaliadas nessas duas linhagens. Verificou-se que a linhagem portadora do plasmídio apresentou um aumento na frequência de reversão espontânea para metionina na ordem de 1,29 a 54,33 vezes e de 2,22 a 11,56 para prolina. A presença desse plasmídio aumentou significantemente o número de mutações para resistência à estreptomicina. Esse aumento foi da ordem de 99,03 a 343,4 vezes maior quando comparado com o da linhagem sem plasmídio. Este dado pode ser de grande importância pelos problemas que acarreta. Quanto à influência da atebrina na frequência de reversão para prototrofia e resistência a estreptomicina um ligeiro decréscimo foi detectado, quando se considera a totalidade dos experimentos. Contudo, para conclusões definitivas um maior número de dados será necessário.