Fertilidade e morfofisiologia epididimária de ratos wistar submetidos a ingestão de arsenato e arsenito de sódio

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Lima, Graziela Domingues de Almeida
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Análises quantitativas e moleculares do Genoma; Biologia das células e dos tecidos
Mestrado em Biologia Celular e Estrutural
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/2363
Resumo: O objetivo deste estudo foi comparar o efeito da exposição a diferentes concentrações de arsênio nas formas pentavalentes (arsenato; As+5) e trivalentes (arsenito; As+3) sobre parâmetros reprodutivos. Utilizou-se 30 ratos divididos em cinco grupos (n= 6 animais/ grupo). Animais controle receberam NaCl a 0,9%, enquanto que os demais foram tratados diariamente por via oral com 0,01 e 10mg/L de arsênio, nas formas de arsenato e arsenito de sódio por 56 dias. Animais tratados com 10mg/L de arsenito tiveram redução na produção espermática diária, no número de espermátides no testículo e por grama de testículo, no número de espermatozoides nas regiões epididimárias e no percentual de espermatozoides com membranas íntegras (P < 0,05). Já 0,01mg/L de arsenito causou redução no número de espermatozoide nas regiões de cabeça/corpo do epidídimo e no percentual de espermatozoides íntegros (P < 0,05). Houve aumento no percentual de vasos sanguíneos no segmento inicial do epidídimo de animais tratados com arsenito (0,01 e 10mg/L) e arsenato (0,01mg/L). Arsenato de sódio, na concentração de 10mg/L, alterou o percentual de espermatozoides íntegros e o percentual de lúmen sem espermatozoides na cauda do epidídimo (P < 0,05). 81,8% de fêmeas conceberam de machos controle, 50% quando os machos foram tratados com arsenato 0,01 mg/L e arsenito 10 mg/L e 63,6% quando10mg/L de arsenato foi utilizado. Não houve diferença entre os grupos de fêmeas para número de corpos lúteos e de implantações (P > 0,05), sendo o potencial de fertilidade (%) de machos tratados com arsenato 0,01mg/L (40,6±12,8) e arsenito 10mg/L (40,6±11,7) menor que o dos machos controle (71,0±21,4). A perda embrionária pré-implantação foi de 59% para machos tratados com arsenato 0,01mg/L e arsenito 10mg/L e 29% para animais controle. Pode-se concluir que o arsenito foi mais danoso que o arsenato de sódio para parâmetros testiculares, epididimários e espermáticos. Arsênio presente na água de beber na concentração de 0,01mg/L alterou parâmetros de fertilidade de ratos quando na forma de arsenato de sódio