Localização e desenvolvimento de Cotesia flavipes em lagartas de Diatraea saccharalis alimentadas com diferentes genótipos de cana- de-açúcar Saccharum sp

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Ceballos Gonzalez, Amalia Victoria
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://locus.ufv.br//handle/123456789/27098
Resumo: Os parasitoides fazem parte de um sistema tritrófico e seu o sucesso é fortemente influenciado pelo segundo e primeiro nível trófico. Alguns voláteis induzidos por herbívoros são utilizados como sinais por inimigos naturais dos herbívoros para localizar seus hospedeiros ou presas. Também tem se demonstrado que o sucesso dos parasitoides também pode mudar com a qualidade e características da planta que serviu de alimento ao hospedeiro. Nos estudamos a preferência de C. flavipes por plantas limpas e infestadas com lagartas de Diatraea saccharalis de dois genótipos (RB867515 e IM76-228) de cana-de-açúcar. Fêmeas de C. flavipes preferem odores emitidos por plantas infestadas com lagartas de D. saccharalis sobre plantas limpas, tanto no genótipo RB867515 como no IM76-228. Quando foram contrastados os odores emitidos por plantas do genótipo RB867515 infestado com D. saccharalis com plantas do genótipo IM76-228 também infestadas, o pa- rasitoide não mostrou preferência. Também avaliamos o tempo de desenvolvimento, sobrevivência de lagartas parasitadas, número de parasitoides e a proporção de fêmeas de Cotesia flavipes emergidas de lagartas de Diatraea saccharalis alimentadas com plantas de cana-de-açúcar dos genótipos RB867515 e IM76-228. O número de adultos de C. flavipes foi maior para vespas desenvolvidas em lagartas alimentadas com o genótipo IM76-228, quando comparado com o genótipo RB867515. Por outro lado, não houve diferenças para o tempo de desenvolvimento, sobrevivência de lagartas parasitadas e a proporção de fêmeas de C. flavipes emergidas de lagartas alimentadas em plantas de cana-de-açúcar nos dois genótipos. Os resultados encontrados mostram que o genótipo considerado moderadamente resistente (IM76-228) não afeta negativamente a preferência, desenvolvimento e fitness de C. flavipes portanto tem potencial para ser utilizado em programas de MIP.