Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Girón Pérez, Katherine |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://locus.ufv.br//handle/123456789/26967
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Resumo: |
A cana-de-açúcar no Brasil representa um das principais culturas em expansão dado o aumento da importância do etanol como biocombustível. Em decorrência disso, existe a necessidade de ações proativas que retardem o surgimento e intensificação da incidência de pragas e doenças. A broca-da- cana, Diatraea saccharalis (Lepidoptera: Crambidae), é a principal praga da cultura e as principais estratégias de manejo de suas populações são o uso de controladores biológicos e variedades resistentes. O uso da transgenia tem sido estudado nos últimos anos com expectativas promissoras na cultura da cana-de-açúcar. Nos Estados Unidos, a pró-toxina Cry1Ab tem sido usada com sucesso no controle da praga em milho, porém teme-se pelo problema de resistência da praga a Bt. No presente trabalho foram testadas as hipóteses que populações provenientes de vários locais do Brasil apresentariam diferenças na suscetibilidade à toxina Cry1Ab; que a espécie responderia ao regime de seleção em laboratório usando como fonte de seleção plantas de milho expressando a pro-toxina; que populações com diferentes graus de suscetibilidade apresentariam diferenças na ativação do sistema imune e na morfologia das células principais no intestino médio, alvo da toxina ativada; e que o comportamento das larvas com diferentes graus de suscetibilidade apresentaria mudanças em resposta à resistência varietal. Os resultados obtidos demostraram que há variação na suscetibilidade entre as diferentes populações e que a espécie responde à seleção ao usar como pressão de seleção folhas de milho Bt Cry1Ab. A ativação da resposta imune pela ingestão da toxina Cry1Ab não variou com grau de suscetibilidade das populações estudadas, porém a morfologia das células principais do intestino médio sofreu alterações, possivelmente refletindo a intoxicação pela toxina. Finalmente o comportamento das larvas nos diferentes genótipos de cana-de-açúcar foi afetado pelo grau de suscetibilidade exibido pelas plantas. Esses resultados em conjunto levam a preocupações em relação à futura utilização de milho e cana-de-açúcar transgênicos expressando Cry1Ab no Brasil, porque o aumento da resistência à broca para esta toxina pode ser rápida à exposição aos cultivos transgênicos em larga escala em campo, o que vai necessitar de táticas de manejo da resistência para maximizar o uso sustentável destas culturas. |