Anastomose término-terminal no jejuno de eqüinos coberta com retalhos mesentéricos pediculados

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Mena, Fabio Augusto Aristizábal
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Biotecnologia, diagnóstico e controle de doenças; Epidemiologia e controle de qualidade de prod. de
Mestrado em Medicina Veterinária
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/5177
Resumo: Ressecção e anastomose do intestino delgado são procedimentos comumente empregados em eqüinos para tratar lesões produzidas por obstruções estrangulantes e outras doenças. No entanto, este procedimento é altamente associado com uma grande quantidade de complicações como aderências peritoneais, estenose no local da anastomose, necrose continuada do segmento intestinal preservado, vazamento do conteúdo intestinal e peritonite séptica. Este trabalho têm como objetivos avaliar uma técnica de anastomose término-terminal no jejuno de eqüinos com uma sutura simples contínua e coberta com retalhos do mesentério quanto à formação de aderências peritoneais, à deformação e à estenose do intestino. Avaliar a utilização do adesivo cirúrgico n-butil cianoacrilato para a fixação do mesentério na serosa do jejuno e para a síntese da pele em eqüinos submetidos a laparotomia e anastomose término-terminal do jejuno. Foram utilizados 6 equinos sadios. Através de uma laparotomia mediana préumbilical, dois segmentos do jejuno (um oral e o outro aboral e correspondentes a dois arcos mesentericos) localizados a 2 metros um do outro e a 2 metros da extremidade oral da prega ileocecal foram demarcados. Num desenho experimental cross-over , cada um desses segmentos foi submetido a um dos seguintes tratamentos: ressecção seguida de enteroanastomose término-terminal com uma sutura simples contínua ou o mesmo tipo de anastomose coberta com dois retalhos mesentéricos pedic ulados criados de cada uma das extremidades do segmento intestinal removido e fixados com n-butil cianoacrilato sobre o local da enteroanastomose. O adesivo cirúrgico também foi utilizado para a síntese da pele. Após 14 dias da cirurgia, os animais foram sacrificados e as aderências peritoneais foram classificadas em graus de 0 a 3 segundo BAXTER, et al. (1993). Segmentos de aproximadamente 40 cm de jejuno com o local da anastomose no centro foram colhidos e distendidos pela administração de uma solução de sulfato de bário 0,1%, até alcançar 20mmHg de pressão interna e radiografados. A redução da luz intestinal foi determinada por medições da coluna de bário visível na radiografia. Concluiu-se que a anastomose término-terminal do jejuno coberta com retalho mesentérico aderido à serosa pelo n-butil cianoacrilato não apresenta nenhuma vantagem e não é recomendado seu uso em eqüinos. O uso do adesivo n-butil cianoacrilato no intestino precisa ser melhor investigado. O uso desse adesivo na pele parece não ter nenhuma desvantagem e torna a síntese mais simples e rápida.