Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Paula, Hauster Maximiler Campos de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/18580
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Resumo: |
As proteínas enoveladas corretamente fornecem estrutura e função para o nosso corpo e são biodegradáveis. Amiloide são proteínas mal enoveladas que resistem à degradação e como consequência se depositam e se acumulam em tecidos e órgãos. Onde houver um depósito desses amiloides haverá mau funcionamento desse órgão. Algumas doenças provocadas por esses amiloides são Alzheimer, Parkinson, Huntington, dentre outras. O diagnóstico prematuro se faz necessário para que os pacientes possam iniciar os tratamentos disponíveis para cada doença. Um teste confiável para detecção da presença de depósitos de amiloide é a aplicação do corante vermelho congo (CR), na amostra de tecido e devido à presença da amilóide. Muitos estudos foram realizados ao longo desses anos para melhorar o processo de detecção da presença desses amiloides, bem como eliminar os depósitos de amilóide ou inibir o processo de formação das fibrilas. Relatos sobre a utilização de CR em ratos infectados com doença de Parkinson sugerem tratamentos prologandos. Para podermos aperfeiçoar a aplicação terapêutica do CR que é um potencial inibidor de agregação de proteínas, a cinética e a termodinâmica das interações entre CR e uma proteína-modelo devem ser compreendidas. Utilizaram-se técnicas de ressonância plasmônica de superfície (SPR) e fluorescência para determinar a dinâmica e os parâmetros termodinâmicos para a formação de complexos entre CR e albumina de soro bovino (BSA). O CR interage com BSA através de um complexo de transição a energia de ativação para associação (E act (a)) foi determinada como 35,88 kJ mol -1 , enquanto as variações de entalpia de ativação (ΔH ‡), entropia (ΔS ‡) e energia livre de Gibbs (ΔG ‡) foram 33,41 kJ.mol -1 , 0,18 J.mol -1 .K -1 e 33,35 kJ.mol -1 , respectivamente. Quando este intermediário se transforma no complexo CR-BSA final, a entropia do sistema aumenta e parte da energia absorvida é liberada. Este processo está associado a uma energia de ativação reversa (E act (d)) de 20,17 kJ.mol - e valores de ΔH ‡, ΔS ‡ e ΔG ‡ de 17,69 kJ.mol -1 , -162,86 J.mol -1 .K -1 e 66,25 kJ.mol - 1 , respectivamente. Os parâmetros termodinâmicos de formação do complexo CR- BSA, obtidos pela técnica de SPR, a 298K, foram ΔHo = 18,74 kJ.mol -1 , ΔSo = 49,97 kJ.mol -1 e ΔGo = -32,82 kJ.mol -1 , já para os ensaios de espectroscopia de fluorescência os parâmetros termodinâmicos de formação do complexo CR-BSA obtidos a 298 K foram ΔHo = -91,7 kJ.mol -1 , ΔSo = -50,4 kJ.mol -1 e ΔGo = -41,3 kJ.mol - 1 . Uma comparação dos resultados de SPR e fluorescência sugere que há mais de um sítio onde a BSA interage com CR. |