Alterações fisiológicas, bioquímicas e qualidade do óleo de sementes de Jatropha curcas L. durante o armazenamento

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Pereira, Márcio Dias
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Plantas daninhas, Alelopatia, Herbicidas e Resíduos; Fisiologia de culturas; Manejo pós-colheita de
Doutorado em Fitotecnia
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Oil
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/1155
Resumo: O pinhão manso (Jatropha curcas L.) vem se destacando como uma das espécies de plantas oleaginosas de maior aptidão à produção de combustível renovável. Porém, apresenta produção irregular ao longo do ano, sendo necessário o armazenamento das sementes até a época adequada para a produção das mudas. Além da qualidade das sementes, o armazenamento influencia também na qualidade do seu óleo. A conservação dos óleos está diretamente relacionada à natureza e à qualidade da matéria-prima e, principalmente, das condições de armazenamento. O presente trabalho teve como objetivos: i) avaliar a qualidade fisiológica de sementes de pinhão manso acondicionadas em três embalagens e armazenadas em dois ambientes ao longo de doze meses; ii) determinar as alterações bioquímicas e fisiológicas das sementes durante o armazenamento; iii) avaliar o efeito do armazenamento das sementes em diferentes condições de ambiente e embalagens na quantidade e na qualidade de óleo produzido por elas. Para tanto, sementes recém-colhidas de pinhão manso, com teor de água em torno de 7 % foram armazenadas em ambiente natural de laboratório e em câmara fria, em sacos de papel kraft, de polipropileno trançado e tambor de papelão tambor de papelão ao longo de um ano. Aos zero, três, seis, nove e doze meses de armazenamento as sementes foram submetidas aos seguintes testes e determinações: teor de água, germinação, primeira contagem de germinação, índice de velocidade de germinação, comprimento de plântula, envelhecimento acelerado, teste de frio, emergência em solo e índice de velocidade de emergência, teores de lipídios, amido, açúcares totais e proteínas, peroxidação de lipídios, e índices de acidez, saponificação e iodo do óleo. O acondicionamento em saco de papel e de polipropileno trançado em câmara fria foram as condições mais adequadas para se conservar a qualidade fisiológica das sementes e do seu óleo. Nessas condições, observou-se a manutenção da qualidade até os seis meses de armazenamento.