Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Cardoso, Carolina Pereira [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/192106
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Resumo: |
Os oligossacarídeos da família rafinose (OFR), presentes nas sementes/grãos de soja, são açúcares solúveis considerados fatores antinutricionais para humanos e animais monogástricos, e por isso, limitam o uso da cultura para estes. Entretanto, estes compostos aparentam exercer um papel fundamental na aquisição da qualidade fisiológica das sementes de soja. Diante disso, genótipos mutantes que expressam o fenótipo de baixo ou ultrabaixo teor de OFR têm sido estudados visando à eficiência da alimentação humana e animal. Portanto, é preciso elucidar as funções dos OFR sobre as propriedades da qualidade fisiológica de sementes, a fim de preconizar materiais genéticos de alta qualidade, com capacidade de armazenamento e propagação. Todavia, a qualidade fisiológica e os teores de açúcares solúveis podem ser alterados em função da genética do genótipo ou do ambiente. Por isso, genótipos mutantes em OFR podem apresentar a aquisição da qualidade fisiológica distinta quando produzidos em diferentes ambientes. Objetivou-se com este trabalho elucidar a contribuição dos OFR na aquisição da qualidade fisiológica de sementes de soja em genótipos que expressam teores contrastantes destes. Para tal, foram utilizadas sementes com fenótipos para baixo e ultrabaixo teor de OFR, mutantes nas enzimas rafinose sintase (rs) 2 e rs2 rs3, respectivamente, em comparação a genótipos com alelos funcionais para RS2 (teores normais de OFR), produzidos em três safras. As sementes foram colhidas em diferentes estádios fenológicos durante a fase de maturação destas. Posteriormente, foi avaliado para todos os genótipos estudados em todos estádios colhidos, a germinação, a tolerância à dessecação, o vigor, a longevidade de sementes e a quantificação de açúcares solúveis (OFR, sacarose e galactinol). Os dados experimentais foram submetidos à análise de variância e as médias dos tratamentos foram comparadas pelo teste Tukey a 5% de probabilidade. As diferenças encontradas entre as safras experimentais foram avaliadas por meio de análise conjunta. Para todas as safras experimentais, genótipos com teores baixos e ultrabaixos de OFR apresentaram deficiência na aquisição da longevidade, mas não houve diferenças na aquisição do vigor, germinação e tolerância à dessecação quando comparados com genótipos com teores normais destes açúcares. A aquisição da qualidade fisiológica em genótipos com alelos distintos para RS2 e/ou RS3 não se distingue quando cultivados em diferentes condições ambientais, com exceção da longevidade. Ambientes de cultivo favoráveis a aquisição da longevidade diminui a deficiência da característica observada em genótipos com baixo e ultrabaixos teores de OFR. |