Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2003 |
Autor(a) principal: |
Pimenta, Marcio Antonio Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/10537
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Resumo: |
A área global cultivada com transgênicos em 2002 continuou a crescer pelo sexto ano consecutivo, com uma taxa de mais de 10% ao ano, atingindo, em 2002, 58,7 milhões de hectares. No Brasil, o cultivo comercial e o consumo de transgênicos estão suspensos até a presente data, no entanto cultivos clandestinos de soja transgênica têm sido identificados, sobretudo nos estados do sul do país. Inicialmente, este trabalho teve como objetivo oferecer um enfoque sobre a comercialização de soja transgênica e produtos derivados (farelo e ração) no Brasil, com base em amostras enviadas por várias empresas, durante os anos de 2000, 2001 e 2002, ao Laboratório de Análises Genéticas – AgroGenética. Foram analisadas amostras de grãos de soja, farelo e rações à base dessa leguminosa. O método utilizado nas análises foi o da reação em cadeia da DNA polimerase (PCR). “Primers” específicos foram utilizados para detecção do gene RR (“Roundup Ready”), do promotor 35S do vírus do mosaico da couve-flor e da região terminadora NOS do gene da nopalina sintase de Agrobacterium tumefasciens. Como resultados foram identificadas, no ano de 2000, amostras positivas apenas em grãos de soja (77,8%) e farelo (22,2%). Em 2001, 70,8% das amostras positivas foram de grãos de soja, 12,5% de farelo e 16,7% de rações à base de soja. Já, em 2002, 34,9% das amostras positivas foram de grãos de soja, 45% de farelo e 20,1% de ração. Devido à dificuldade em se obter quantidades significativas de DNA em condições de serem analisadas, a partir de alimentos processados, este trabalho teve como segundo objetivo ajustar uma metodologia de extração de DNA para produtos alimentícios processados cárneos para análise quantitativa. Para isso, foram testadas modificações em dois métodos de extração de DNA: o método Wizard (Promega) e o PrepMan Ultra (Applied Biosystems). As modificações no método Wizard incluíram o uso de um volume 1,5 vez maior do tampão de extração que o recomendado pelo fabricante, um maior tempo de incubação (por mais de 12 horas) e a eluição final do DNA em um volume menor de água do que o sugerido. No método do PrepMan Ultra foram testados dois volumes diferentes do reagente de extração, 200 e 400 μL. A reação de PCR em tempo real foi realizada usando-se o sistema ABI Prism SDS 7000 (Applied Biosystems). Os resultados permitiram concluir que a extração de DNA de produtos cárneos utilizando o método Wizard com as modificações propostas, foi mais eficiente que a extração usando o PrepMan Ultra. O presente estudo teve como terceiro objetivo avaliar a real situação do plantio de sementes fiscalizadas e certificadas de soja geneticamente modificada, na safra de 2002/2003, por meio da análise de 2.466 amostras coletadas por laboratórios de análises de sementes dos Estados do Mato Grosso (42%), Rio Grande do Sul (39,5%) e Minas Gerais (10,1%) e pela cooperativa COODETEC, do Estado do Paraná (8,4%). O método empregado nas análises foi o PCR qualitativo, com o uso de “primers específicos”. Detectou-se a presença de soja transgênica apenas nas amostras coletadas no Estado do Rio Grande do Sul (19,69% das amostras analisadas). |