As distâncias de Manhattan e Chebyshev na avaliação da acurácia posicional com feições lineares em produtos cartográficos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Barbosa, Lígia da Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Engenharia Civil
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://locus.ufv.br//handle/123456789/29860
https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2022.254
Resumo: Diversos países têm buscado atualizar e/ou editar suas normas e padrões referentes à qualidade dos dados espaciais, incluindo o Brasil através da ET-CQDG (Especificação Técnica para Controle de Qualidade de Dados Geoespaciais) elaborada em 2016 pela INDE (Infraestrutura de Dados Espaciais), visto que uma grande quantidade de dados é gerada a todo instante. Esta especificação utiliza como base o Decreto n° 89.817 de 1.984, a qual estabelece tolerâncias para avaliar e classificar produtos cartográficos em relação à sua qualidade posicional, utilizando feições pontuais. No entanto, o uso de feições lineares tem aumentado, especialmente por estarem presentes em maior quantidade em uma base cartográfica, além de possuírem uma boa distribuição espacial. Assim sendo, este trabalho propôs o uso das métricas Distância de Manhattan e Distância de Chebyshev para a avaliação da acurácia posicional de dados com feições lineares, através da adaptação do método Influência do Vértice e Distância de Hausdorff,. Sendo assim, foram utilizados um conjunto de dados simulados com valores de discrepância média conhecidas para análise da eficiência dos métodos,. Além destes dados utilizou-se o conjunto de dados denominado “MatchingLand” desenvolvido por Xavier et al. (2017) que simulam dados reais, bem como dados reais na região da Universidade Federal de Viçosa em Viçosa – MG. Em relação aos dois últimos conjuntos citados, para fins de comparação dos resultados, utilizou-se o método Buffer Duplo. Com base nos resultados obtidos, verificou-se que em geral os métodos propostos que utilizam a distância de Manhattan possuem uma maior magnitude na determinação da discrepância posicional, enquanto os métodos que utilizam a distância de Chebyshev possuem uma menor magnitude. Pôde-se perceber que, aplicando as análises estatísticas para comparação das amostras de discrepâncias dos diferentes métodos aplicados, os métodos são similares estatisticamente independente da métrica utilizada, exceto o método Buffer Duplo. Sendo assim, não é viável o uso das Distâncias de Manhattan e Chebyshev, já que produz o mesmo efeito prático do uso da distância Euclidiana e esta é bastante difundida e tradicional na Cartografia. Palavras-chave: Controle de Qualidade Cartográfica. Distância de Manhattan. Distância de Chebyshev. Feições lineares. Acurácia Posicional. Decreto nº 89.817. ET-CQDG.