Água ozonizada em sistema com microbolha na qualidade microbiológica e físico-química de alface

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Silva, Marcia Joaquim da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Engenharia Agrícola
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://locus.ufv.br//handle/123456789/31729
https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2023.677
Resumo: A ozonização tem sido estudada na conservação de produtos agrícolas. O ozônio pode ser aplicado na forma gasosa ou como água ozonizada. Este trabalho teve como objetivo determinar a qualidade microbiológica e físico-química da alface tratada com água ozonizada obtida em sistema com microbolhas durante o armazenamento. O trabalho foi dividido em duas etapas. A primeira etapa correspondeu ao experimento 1, composto por quatro tratamentos: tratamento controle (alface não tratada); exposição ao ozônio por 5 min; exposição do oxigênio por 5 min; e exposição ao sanitizante comercial clorin por 15 min. No Experimento 1, o processo de ozonização da água no sistema de microbolhas e o tratamento das amostras de alface ocorreram simultaneamente. O experimento 2 correspondeu a segunda etapa do trabalho e foi constituído por seis tratamentos: tratamento controle (alface não tratada); exposição ao ozônio por 5 min; exposição ao ozônio por 10 min; exposição ao oxigênio por 5 min; exposição ao oxigênio por 10 min; e exposição ao sanitizante comercial clorin por 15 min. No experimento 2, obteve-se primeiramente a água ozonizada. Em seguida, efetuou-se a imersão das amostras de alface na água ozonizada. Adotou-se o delineamento experimental inteiramente casualizado. As análises microbiológicas e físico-químicas foram realizadas imediatamente após a ozonização (dia 0) e depois de 3 e 6 dias de armazenamento. Foram analisadas a perda de massa fresca, o teor de sólidos solúveis totais, o pH, a acidez total titulável, a cor, o teor de clorofila e extravasamento de eletrólitos. Depois dos tratamentos, a alfaces foram armazenadas a 5 °C e umidade relativa de 80%. No experimento 1, apesar de ter sido verificada redução na contagem de mesófilos aeróbios, especialmente imediatamente depois da ozonização, verificou-se alteração expressiva da cor da alface, o que afeta a comercialização do produto. No Experimento 2, verificou-se redução expressiva da carga microbiana nas amostras de alface, com alterações na cor minimizadas. Apesar do aumento expressivo do extravasamento de eletrólitos, principalmente quando se adotou tempo de exposição à água ozonizada de 10 min, considerou-se que as condições adotadas no Experimento 2 favorecem a conservação da alface, sem provocar alterações que tornam o produto não comercializável. Os resultados obtidos no presente estudo permitem concluir que é viável utilizar água ozonizada obtida em sistema com microbolhas na conservação de alface. Entretanto, é adequado obter primeiramente a água ozonizada e, em seguida, efetuar a imersão do produto. Palavras-chave: Ozônio. Lactuca sativa L. Controle de microrganismos. Armazenamento.