Teste de tetrazólio para avaliação da qualidade fisiológica de sementes de abóbora e abobrinha

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2002
Autor(a) principal: Barros, Daniella Inácio
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/10238
Resumo: O presente trabalho foi conduzido no Laboratório de Pesquisa em Sementes do Departamento de Fitotecnia, da Universidade Federal de Viçosa (UFV), com o objetivo de desenvolver metodologia apropriada para o uso do teste de tetrazólio em sementes de abóbora (Cucurbita moschata) e abobrinha (Cucurbita pepo) visando determinar a viabilidade e o vigor e também correlacionar os resultados do teste de tetrazólio com aqueles obtidos nos testes de germinação, envelhecimento acelerado e emergência de plântulas em areia. Foram utilizados lotes comerciais de sementes de abóbora (variedade Menina Brasileira) e abobrinha (híbrido Atlanta AG 303, híbrido Clarinda AG 135 e variedade Caserta) que foram caracterizados quanto à qualidade fisiológica e submetidos a diversos estudos preliminares visando determinar o método de pré-condicionamento e o período de coloração mais adequados para a condução do teste de tetrazólio com sementes destas espécies. Foram testados os seguintes procedimentos: umedecimento em papel toalha durante 16 e 24 horas em germinador a 25°C, imersão direta em água em câmara de germinação tipo BOD a 40°C por períodos de 15, 30 e 60 minutos para a remoção do tegumento e para a retirada da membrana interna que envolve o embrião, por mais 30 e 60 minutos. As sementes foram então imersas em solução de 2, 3, 5 trifenil cloreto de tetrazólio por 30, 60 e 90 minutos em BOD a 40 °C para coloração. Cada amostra submetida ao teste de tetrazólio foi também avaliada quanto à germinação e ao vigor das plântulas estabelecendo-se cinco classes de viabilidade e vigor sendo: classe1 - sementes viáveis de alto vigor; classe 2 - sementes viáveis de baixo vigor; classe 3 - sementes viáveis não vigorosas; classe 4 - sementes não viáveis e classe 5 - sementes mortas. Cada semente avaliada foi incluída em uma das cinco classes e os danos e lesões foram descritos. O potencial de vigor (1-2) foi determinado pelo somatório das sementes das classes 1 e 2 e a viabilidade pela soma das sementes das classes 1 e 3. Desenvolvida a metodologia, esta foi aplicada a diferentes lotes comerciais de sementes de abóbora e abobrinha e aferida com os resultados do teste de germinação, envelhecimento acelerado e emergência de plântulas em areia. Os resultados permitiram concluir que: o teste de tetrazólio mostrou-se eficiente para avaliar a viabilidade e o vigor de sementes de abóbora e abobrinha. Para tanto, o método de pré- condicionamento mais eficiente foi a imersão direta em água a 40°C por 30 minutos para a remoção do tegumento e por mais 30 minutos para a retirada da membrana interna após o corte na extremidade superior dos cotilédones. A coloração ideal das sementes foi obtida após 60 minutos de imersão em solução de tetrazólio a 0,075%, em BOD a 40°C. Foram obtidas correlações positivas e significativas entre os resultados dos testes de tetrazólio, de germinação, envelhecimento acelerado e emergência de plântulas em areia.