Aplicação de células-tronco mesenquimais em ratos com bloqueio atrioventricular completo experimental
Ano de defesa: | 2013 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Biotecnologia, diagnóstico e controle de doenças; Epidemiologia e controle de qualidade de prod. de Doutorado em Medicina Veterinária UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/1465 |
Resumo: | A falha da propagação do impulso atrioventricular é um grave problema clínico denominado bloqueio atrioventricular. Atualmente, a única alternativa para o tratamento desta doença é o implante de marcapasso, que possui limitações como vida útil limitada da bateria, perfurações cardíacas e formação de trombos. Por isso, a busca por terapias alternativas e, dentre elas a celular. Os objetivos deste estudo foram verificar os efeitos da aplicação, intravenosa e intramiocárdica, de células-tronco mesenquimais (CTMs) indiferenciadas e pré- induzidas à cardiomiócitos, derivadas de tecido adiposo, na condução elétrica cardíaca de ratos com bloqueio atrioventricular completo induzido. Foram utilizados 78 ratos sadios, submetidos à ablação do nodo atrioventricular com sistema diatérmico monopolar. Os animais foram separados em 13 grupos de 6 animais, de acordo com o tipo celular recebido (CTMs indiferenciadas ou pré- induzidas à cardiomiócitos), com a via de administração das células (intravenosa ou intramuscular), e com o tempo de observação após a indução da lesão (15 ou 30 dias). Os parâmetros avaliados foram frequência cardíaca e relação do número de ondas P e complexos QRS, ambos analisados por eletrocardiograma. Não foi constatado que algum tipo de terapia utilizada tenha interferido positivamente na condução elétrica cardíaca, entre os grupos avaliados. Contudo, a análise individual dos animais revelou tendência de viii melhora da condução elétrica daqueles tratados com CTMs indiferenciadas por via intravenosa. Conclui-se que o tratamento proposto não é capaz reverter completamente o bloqueio atrioventricular induzido, independentemente do tipo celular, da via de administração ou do tempo de observação. Há tendência à melhora das propriedades eletrofisiológicas no grupo tratado com CTMs indiferenciadas e aplicadas por via intravenosa, provavelmente por ação parácrina. A reparação de lesão térmica por tecido fibrótico, mesmo que em menor quantidade após terapia celular, não possibilita o retorno ao padrão normal de condução, uma vez que o tecido condutor cardíaco é muito especializado. |