Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2001 |
Autor(a) principal: |
Vanetti, Cláudia Alencar |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/10098
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Resumo: |
Avaliou-se a eficiência de diferentes indutores de resistência nas espécies de tomateiro Lycopersicon esculentum cv. Miller (suscetível) e L. hirsutum v. glabratum introdução CNPH 417 (resistente) ao agente etiológico da “pinta preta” do tomateiro, Alternaria solani. Os indutores de resistência testados foram quitosana, ácido salicílico, benzotiadiazol e ácido acetil salicílico tamponado. Verificou-se que somente o ácido salicílico e o benzotiadiazol foram capazes de induzir resistência. Em todos os ensaios, a espécie resistente apresentou um número médio de lesões por folíolos inferior ao da espécie suscetível, tratada ou não tratada. O número médio de lesões por folíolos apresentados pela espécie resistente não foi, em nenhum dos ensaios, afetado por quaisquer tipos de indutores de resistência. Realizou-se a histopatologia comparativa da interação hospedeiro suscetível x A. solani, tratado ou não com os indutores de resistência ácido salicílico, benzotiadiazol e ácido acetil salicílico tamponado e da interação hospedeiro resistente x A. solani, não induzido. Coletaram-se os materiais para exame 24, 48 e 72 horas após a inoculação. Este estudo foi realizado com o material diafanizado em cloral hidratado saturado. Verificou-se que as substâncias indutoras de resistência interferiram na adesão foliolar dos esporos e, ou, tubos germinativos, reduzindo o número médio de lesões de esporos nas primeiras 48 horas. Em CNPH 417, observou-se que o número médio de lesões era menor até o último intervalo estudado, de 72 horas. As barreiras morfológicas observadas por contraste diferencial de interferência Nomarski, como modificações de paredes, modificações citoplasmáticas e modificações morfológicas observadas em pontos distantes aos do sítio de penetração, de modo geral, foram as mesmas observadas na testemunha. Entretanto, o contraste diferencial não fornece nenhum indicativo sobre a composição química das barreiras. Portanto, é possível afirmar que, apenas como estruturas físicas, as modificações estruturais da parede e do citoplasma não foram eficientes para reduzir a penetração do fungo e não diferiram entre plantas induzidas e testemunha, embora pudessem apresentar efeito de retardamento da penetração e da colonização. |