Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2001 |
Autor(a) principal: |
Nunes, Christiane Garcia Vilela |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/11202
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Resumo: |
Dois experimentos foram realizados em uma granja de suínos, na região de Ponte Nova, Minas Gerais, no período de março a setembro de 2000. No primeiro, avaliou-se um sistema de acondicionamento térmico com ventilação forçada, associada à nebulização em salas de gestação, assim como o seu efeito sobre os parâmetros fisiológicos e reprodutivos da fêmea suína. Foram utilizadas 95 porcas Cambourough 22@ (matriz comercial da Agroceres), de segundo parto em diante, distribuídas em dois tratamentos. No tratamento 1, 46 porcas foram submetidas, nos primeiros 35 dias de gestação, a um sistema de acondicionamento térmico artificial (ventiladores e nebulizadores), acionado automaticamente de acordo com a temperatura do ar (VFN). No tratamento 2, 49 porcas foram submetidas, também nos primeiros 35 dias de gestação, a um ambiente sem qualquer sistema de acondicionamento térmico artificial (SVFN). Após os 35 dias de gestação, todos os animais receberam o mesmo manejo até o parto. A temperatura média ambiente, para os tratamentos VFN e SVFN, foram de 22,6 e 23,4 °C, respectivamente, e nas horas mais quentes do dia o sistema de acondicionamento térmico foi eficiente em reduzir a temperatura em 2 °C. Apesar dessa diferença, esse sistema não foi eficiente em reduzir a temperatura ambiente para a temperatura de conforto dos animais (18-20 C), e em ambos os tratamentos os animais apresentaram freqüência respiratória elevada, que foi eficiente em manter a temperatura retal dos animais. Não houve diferença (P > 0,05) entre os parâmetros de eficiência reprodutiva avaliados (taxa de repetição de estro, taxa de parto, taxa de abortamento e número de leitões nascidos/parto). Também, não houve diferença para a concentração sérica de progesterona, que não influenciou os resultados reprodutivos (P > 0,05). Desta forma, o uso do sistema de ventilação e nebulização para a época do ano estudada não se justifica, uma vez que as temperaturas não foram tão elevadas a ponto de submeter os animais a um estresse por calor severo, o que afetaria o desempenho reprodutivo dos animais. O segundo experimento teve duração de aproximadamente 114 dias, e objetivou avaliar o efeito de diferentes níveis de energia digestível (ED) na ração inicial de gestação sobre a eficiência reprodutiva de fêmeas suínas. Foram utilizadas 179 porcas Cambourough 22@, de segundo parto em diante, distribuídas em dois tratamentos. No tratamento 1, as porcas receberam 2,2kg/dia de ração com 2.986 kcal/kg de ED, nos primeiros 15 dias pós-cobertura (6.371 kcal/kg de ED/dia). No tratamento 2, foi fornecida 2,6kg/dia de ração com 3.100 kcal/kg de ED, da cobertura até o 15 o dia pós-cobertura (8.060 kcal/kg de ED/dia). Após este período, os animais de todos os tratamentos receberam o mesmo manejo nutricional. Não houve diferença (P > 0,05) entre os tratamentos, para as variáveis reprodutivas avaliadas. Também, não foram encontradas diferenças na espessura de toucinho e nas concentrações séricas de progesterona para os animais entre os tratamentos (P > 0,05). Assim, o consumo de ED por dia para o período inicial de gestação recomendado, para a época do ano estudada, é de 6.371 kcal/kg, ou seja, aquele que apresenta menor custo para a produção suinícola. |