Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Carvalho, Mariana Costa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://locus.ufv.br//handle/123456789/26996
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Resumo: |
O objetivo desta tese foi pesquisar as formas assumidas pelo trabalho, no Brasil, a partir dos anos 1980, delineando os fundamentos, as principais características assumidas, tendo, em conta, as tendências históricas da formação social e econômica brasileira, bem como as novas exigências do valor. Recorremos ao estudo das determinações do valor e da crise do capital, delineando as marcas particulares, no Brasil, que conformam um “lugar” de dependência e de periferia, na divisão internacional do trabalho. A pesquisa possibilitou conhecer as relações entre padrão de produção nos ciclos capitalistas e as reviravoltas no trabalho, identificando as formas históricas, reproduzidas no mercado de trabalho em fase de financeirização do capital e crise de realização do valor, permitindo o entendimento entre a particularidade brasileira e a totalidade social. A análise dos dados de instituições oficiais do mercado de trabalho, no Brasil, entre 1980 e 2018, apontam, como principais características, o aumento: do desemprego, da informalidade e da flexibilização das relações de trabalho. Alguns aspectos verificados, na composição atual da força de trabalho no Brasil, são: o gradual processo de envelhecimento e uma trajetória de elevação da escolaridade. Essa realidade demonstra que a precarização atinge, também, aos postos formais mais escolarizados e não, apenas, os postos informais e de baixa qualificação. Os dados mais recentes do mercado de trabalho, no Brasil, apontam que os índices mais elevados de desocupação atingem à população mais jovem, com ensino médio incompleto e não brancos (legado da escravidão). Apesar do aumento da inserção das mulheres no mercado de trabalho, persiste a renda inferior a dos homens, ainda que as mulheres possuam maior escolaridade. Em síntese, a quadra história pesquisada demonstrou o esgotamento do período desenvolvimentista, com retração da regulação do Estado e das perdas nos direitos dos trabalhadores. Além do aumento das desigualdades sociais e concentração de renda, destacamos a permanência das contradições históricas brasileiras e a reprodução dos elementos da formação social e econômica no mercado de trabalho. |