Arranjos domiciliares e suas condições de moradia: O caso viçosense entre 2000 e 2010

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Rezende, Sofia Assunção
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://locus.ufv.br//handle/123456789/31336
https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2022.270
Resumo: Valores e comportamentos sociais estão em constante transformação. Não é diferente com as famílias. É sabido que elas adotam outros formatos e, sobretudo, as novas gerações alteram mais rotineiramente suas composições familiares. Entretanto, quais as características que expressam cada um dos possíveis arranjos domiciliares? Além disso, onde esses mesmos indivíduos vivem? Assim, o objetivo principal do presente estudo é esclarecer as condições de moradia segundo arranjos domiciliares. Presumíamos que precariedades vinculadas ao domicílio - falta de esgotamento sanitário, abastecimento de água, energia elétrica, etc. - estavam mais atreladas a determinados arranjos domiciliares devido às suas próprias vulnerabilidades. Para tanto, nos limitamos ao município de Viçosa, sem deixar de lado comparações dos comportamentos ocasionalmente de acordo com outros recortes territoriais. Limitamo- nos aos Censos Demográficos de 2000 e 2010, a fim de tentar captar as tendências mais recentes. Tentamos evidenciar as similaridades e as diferenças entre os arranjos domiciliares segundo suas condições de moradia através de técnicas de agrupamento estatístico (Análise de Cluster). Os dados indicam que os arranjos domiciliares não são determinantes para entendermos a precariedade habitacional. Porém, questões de gênero e raça e, concomitantemente, escolaridade e renda, sim. Estas últimas combinadas as características dos próprios arranjos evidenciam que, sobretudo, famílias monoparentais e unipessoais chefiadas por mulheres negras de baixa renda e baixa escolaridade são as mais vulneráveis. Acreditamos que os resultados podem fornecer importantes insumos para a formulação de políticas públicas sociais e habitacionais em diferentes escalas. Palavras-chave: Arranjos Domiciliares. Domicílio. Habitação. Análise de cluster.