Renda per capita e índice de desenvolvimento humano no Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2002
Autor(a) principal: Marcolino, César Roberto Ferrara
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/8936
Resumo: A renda per capita é um indicador imperfeito utilizado para medir bem- estar, pois, não valora o trabalho doméstico, trabalho informal, saúde, educação, distribuição de renda e os desgastes dos recursos naturais. Observa-se o crescimento de desemprego, aumentando o número de trabalhadores que sobrevivem no mercado informal, em que o capital é insuficiente e há carência de serviços sociais. O alto grau de desigualdade vigente na sociedade brasileira mostra que a renda per capita não pode ser o único meio de mensurar o bem- estar de uma população. O Programa das Nações Unidas criou o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) para medir o progresso humano, utilizando indicadores de educação, longevidade e renda. Pretende-se examinar o grau de distribuição de renda e seu relacionamento com o IDH, na década de 90, no Brasil. A metodologia utilizada permite mensurar o montante da renda apropriado por cada um dos segmentos da sociedade, a evolução da renda per capita e a melhoria do padrão de vida via indicadores de expectativa de vida, de educação e saúde. Como referencial analítico, utilizou-se a curva de Lorenz, índice de Gini, Theil e coeficiente de correlação, permitem analisar a distribuição de renda, medir o grau de desigualdade e pobreza e estudar a dependência entre as variáveis. Dentre os resultados obtidos, destaca-se o crescimento da renda per capita, queda da taxa de mortalidade infantil, queda da taxa de crescimento populacional, melhoria dos índices de analfabetismo, crescimento da taxa de escolaridade e queda da taxa de fecundidade. Mostra-se que os índices de Gini e Theil permanecem estáveis. As variáveis, PIB per capita e alfabetização, PIB per capita e expectativa de vida, indicam a existência de não-correlação, quando calculadas para as regiões Norte/Nordeste e Sul/Sudeste do País. PIB per capita e IDH são correlacionados quando calculados para as regiões brasileiras Norte/Nordeste, e não são correlacionados para as regiões Sul/Sudeste.