Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2001 |
Autor(a) principal: |
Maciel, Antônio da Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/11280
|
Resumo: |
O País produziu em 1999 cerca de 3,5 milhões de toneladas das principais resinas termoplásticas, e, desse total, mais de 65% foram destinados às indústrias de embalagens plásticas. Estas embalagens, após absorvidas pelo mercado consumidor, são descartadas como resíduos pós-consumo e, por não serem biodegradáveis, tornam-se um sério problema ambiental. Este material rejeitado, após recuperado, poderia ser utilizado, em associação com a madeira, como matéria-prima para produção de chapas aglomeradas. Com o propósito de avaliar essa possibilidade, foi objetivo do presente estudo produzir chapas de partículas em camada única por meio da combinação desses materiais. Assim, empregando- se três níveis de poliestireno (PS) (0, 25 e 50%), dois níveis da mistura contendo poliestireno e polietileno tereftalato (PET/PS) (5/20 e 10/40%), três níveis de adesivo (0, 4 e 6%) à base de uréia-formaldeído e fenol-formaldeído e três níveis de solução de poliestireno em tolueno (0, 4 e 6%), combinados com três níveis (0, 50 e 75%) de partículas de madeiras de Pinus elliottii e Eucalyptus grandis, foram produzidas 164 chapas com dimensões aproximadas de 400 x 400 x 10 mm e de densidade final desejada igual a 0,60 g/cm³, geradas a partir de 82 tratamentos com duas repetições visto que para cada espécie de madeira foram produzidas seis chapas sem adesivo. As chapas produzidas tiveram as suas propriedades físicas e mecânicas determinadas em conformidade com a norma ASTM D-1037-91. Os resultados obtidos foram comparados com os mínimos exigidos pela norma ANSI/A 208.1-1993 (Wood Particleboard). Os valores experimentais, das propriedades mecânicas, com exceção daqueles das chapas produzidas sem adesivos, demonstram, quase que integralmente, que os produtos elaborados ultrapassam os valores mínimos requeridos, tornando-se, assim, aptos a serem comercializados. Quanto á absorção de água e inchamento em espessura, após 24 horas de imersão, todas as chapas à base de madeira/plástico excederam o valor máximo proposto pela norma. As chapas nas quais se aplicou a solução de poliestireno em tolueno foram, de modo geral, as que apresentaram os melhores valores para todas as propriedades. |