A inércia na política monetária brasileira no regime de metas para inflação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Vieira, Samuel José de Castro
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Desenvolvimento econômico e Políticas públicas
Mestrado em Economia
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
GMM
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/3271
Resumo: Este trabalho tem o objetivo de acrescentar novos testes estatísticos e resultados à já extensa literatura empírica que se preocupa em estimar a função de reação do banco Central do Brasil seguindo regras à la Taylor, entretanto, dando destaque para o grau de inércia presente na politica monetária. A contribuição fica por conta da aplicação do método dos momentos generalizados, levando-se em consideração a presença de instrumentos fracos. Este método permite estimar modelos robustos em relação à heterocedasticidade com o uso de variáveis instrumentais, corrrigindo o problema de autocorrelação entre as variáveis endógenas do modelo. Os resultados demonstram que os modelos de equações simultâneas são mais robustos do que os modelos de apenas um estágio estimados por MQO, e que no modelo de Taylor tradicional se rejeita a hipótese da presença de instrumentos fracos pelo teste de Cragg-Donald para um conjunto de instumentos adequado. Os valores estimados para a inércia da política monetária são elevados (em torno de 0,8) e corroboram a maioria dos resultados presentes na literatura internacional.