Micropropagação e protocolo para transformação de mandioca (Manihot esculenta Crantz) via Agrobacterium rhizogenes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1999
Autor(a) principal: Sato, Aurora Yoshiko
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/10119
Resumo: Foram realizados dois trabalhos no laboratório de testes de progênie do Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Viçosa, em Viçosa-MG. Um com a finalidade de desenvolver um protocolo de transformação de plantas de mandioca (Manihot esculenta Crantz) via Agrobacterium rhizogenes resistente à canamicina, e o outro para avaliar o efeito de fotoperíodo, filtros coloridos, nitrato de amônio, 2,4-D, picloram, ABA, AgNO 3 e STS na micropropagação de plântulas de mandioca. Na transformação da mandioca foram testados: a) meio seletivo com canamicina (0,0; 100; 200; 300; 400; 500; 600; 700; 800; 900; e 1.000 mg/L), b) influência da idade e luz nos discos foliares co-cultivados com a bactéria, c) efeito do ANA (0,0; 0,1; 1,0; 2,0; 3,0; 4,0; e 5,0 mg/L) no co- cultivo, d) efeito de concentrações de BAP (1,0; 10,0; 50; e 100,0 mg/L), e) efeito do GA 3 (0,05) + BAP (2,0 mg/L) e picloram (8,0 mg/L). Foi também realizada a análise isozimática do material. Avaliaram-se: peso da matéria seca, número de folhas e raízes, comprimento da parte aérea, presença de injúrias e coloração de folhas e caule. A partir de 100 mg/L de canamicina, as plântulas apresentaram fitotoxidez; folhas novas e no claro apresentam os melhores resultados; o melhor resultado com ANA foi obtido a 2,0 mg/L; calos transformados apresentaram maior peso de matéria seca com 10 mg/L de BAP e com picloram; na análise isozimática constatou-se diferença no padrão de bandas. Na micropropagação, avaliaram-se as mesmas características dos experimentos de transformação; nos experimentos com STS e AgNO 3 foram avaliados também o teor de clorofila, e nos de nitrato de amônio, fotoperíodo, filtros coloridos e ABA foi feita também uma análise mineral do material vegetal. Avaliou-se o efeito do nitrato de amônio (0; 1/8; 1/4; 1/2; 3/4; 1; e 2 da concentração original) com e sem BAP. Estudou-se o efeito dos fotoperíodos: 0; 8 e 16 h luz. Quanto ao efeito do STS e AgNO 3, as concentrações utilizadas foram: de STS (0, 20, 30 e 50 μM) e de AgNO 3 (0, 10, 30 e 50 μM). Foram avaliados os efeitos de 2,4-D (0; 4,4; e 8,8 mg/L) e picloram (0; 4,8; e 9,6 mg/L) no claro e no escuro. Verificou-se também o efeito de 2,4-D (0; 2,2; 4,4; 6,6; e 8,8 mg/L) e ABA (0,0; 1,0 e 10 mg/L). Para avaliar o efeito da qualidade de luz, as plântulas foram colocadas sob filtros de acrílico vermelho, amarelo e azul. Os resultados obtidos indicaram que, com ou sem o BAP, pode-se usar uma concentração de nitrato de amônio abaixo da normalmente utilizada; o 2,4-D teve efeito melhor na concentração de 4,4 mg/L no escuro; e o picloram não induziu nenhum tipo de mudança morfogênica. O ABA impediu o crescimento da mandioca. O filtro amarelo foi o mais indicado para um estudo na área de enraizamento. O fotoperíodo age diferente conforme, o cultivar. Tanto para o AgNO 3 como para o STS a resposta da mandioca não foi benéfica.