Induced codominance and double ovulation and new approaches on luteolysis in cattle
Ano de defesa: | 2010 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | eng |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Genética e Melhoramento de Animais Domésticos; Nutrição e Alimentação Animal; Pastagens e Forragicul Doutorado em Zootecnia UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/1752 |
Resumo: | O modelo de punção e aspiração folicular no quarto dia após a ovulação foi utilizado nos capítulos 2 e 3, com a finalidade de aumentar a incidência de ovulações duplas em novilhas Holandesas. Deste modo, os folículos ovarianos (≥ 5 mm) foram destruídos 4 dias após a ovulação, induzindo um proeminente pico de FSH e a emergência de uma nova onda folicular. Dois dias mais tarde (6o dia), duas injeções de prostaglandina F2α (intervaladas de 12 h) foram administradas, favorecendo a ovulação. O objetivo do primeiro estudo (Capítulo 2) foi comparar o crescimento folicular e as concentrações plasmáticas dos hormônios reprodutivos em novilhas apresentando simples versus dupla ovulação. Do total de 31 novilhas, 16 (52%) ou 15 (48%) desenvolveram, respectivamente, um único ou mais de um folículo dominante (≥ 10 mm) na nova onda emergida após a punção e aspiração folicular. Do grupo de novilhas com dois folículos dominantes, o segundo maior folículo ovulou em 9 (60%), e a taxa geral de ovulações múltiplas foi de 29% (9/31). Posteriormente, o crescimento folicular e as concentrações hormonais plasmáticas foram comparados entre os grupos de novilhas com ovulações simples (n=12) e duplas (n=8). Quando os dados foram normalizados para o pico de LH, as concentrações médias de FSH - antes e após o pico -, o intervalo (horas) da divergência folicular ao pico pré-ovulatório de LH e o diâmetro do folículo pré-ovulatório (F1) foram menores em animais com dupla ovulação. Ao passo que as concentrações de estradiol (E2), 6 h antes e no momento do pico de LH (Hora 0), foram maiores quando comparadas ao grupo de animais com ovulações simples. Nestes termos, o diâmetro pré- ovulatório de F1 foi 1,5 mm menor em novilhas com ovulações duplas, quando o pico de LH foi induzido aproximadamente 14 h antes do observado para aquelas com ovulação simples. O objetivo dos experimentos realizados no capítulo 3 foi determinar o papel do estradiol-17β (E2) nas diferenças entre animais com ovulações simples e duplas. Foram administradas oito (0,15 mg/injeção) ou 4 injeções de E2 (0,07 ou 0,09 mg/injeção), a cada intervalo de 6 h, em dois experimentos. Os experimentos iniciaram próximo ao momento esperado da divergência folicular (n = 6 a 8 novilhas/grupo). Em cada experimento, os tratamentos com E2 induziram os picos preovulatórios de FSH e LH, concomitantemente, em média de 24 a 34 h após a primeira injeção, comparando com 58 h no grupo veículo. Ao momento do pico de LH, o diâmetro médio do folículo preovulatório foi de 13 mm no grupo controle e 10 mm em todos os grupos tratados com E2. Desta maneira, os tratamentos com E2 induziram um pico de LH significantemente precoce com ovulação de folículos significantemente menores. O tratamento com E2 não reduziu as concentrações de FSH antes do pico preovulatório de FSH como foi demonstrado para novilhas com ovulações duplas. As doses de 0,15 mg de E2 foram associadas com uma maior concentração de FSH ao pico preovulatório de FSH, no entanto, as doses de 0,07 ou 0,09 mg não tiveram efeito similar. Estes resultados não suportaram a hipótese de que o E2 foi responsável pelas reduzidas concentrações de FSH antes do pico preovulatório de FSH reportados em novilhas com ovulações duplas. Porém, as hipóteses de que as concentrações de E2, aumentadas em novilhas com dois folículos preovulatórios, foram responsáveis pela ocorrência de um pico preovulatório de LH precoce e pelo menor diâmetro dos folículos preovulatórios em novilhas com dupla ovulação. Os efeitos luteolíticos da prostaglandina F2alpha (PGF) exógena foram também estudados durante o diestro em 42 novilhas Holandesas. As concentrações plasmáticas de PGF foram acessadas através da análise de seu metabólito (PGFM). No experimento 1, uma única injeção de 4,0 mg de PGF administrada dentro do corno uterino ipsilateral ao corpo lúteo resultou em um declínio rápido na concentração de progesterona, enquanto que injeções sequenciais de 0,25 ou 1,0 mg a cada 12 h resultou em uma queda gradual da progesterona (P<0,05) seguindo cada injeção. Ocorreu um aumento na concentração de progesterona durante os primeiros 5 minutos após a injeção de 4,0 mg, seguindo de decréscimo e luteólise. Com os resultados do experimento 2, a infusão intrauterina de 2 h com um total de 0,5 mg de PGF foi considerada a que melhor simulou um pulso natural de PGFM. No experimento 3, a simulação de pulsos sequenciais a cada 12 h resultou em uma queda continua na concentração de progesterona, atingindo níveis <1 ng/ml no início do quarto pulso simulado. Em contraste, a simulação de um único pulso implicou em um decréscimo na concentração de progesterona por 6 h, permanecendo constante por 3 dias, seguindo o retorno as concentrações semelhantes às do grupo controle. Os resultados indicaram que uma dose excessiva de PGF pode estimular uma resposta não fisiológica da progesterona e suportam a hipótese de que pulsos sequenciais de PGF são necessários para estimular a luteólise natural em bovinos. |