Patrimônio cultural e as práticas de delimitação de sítios tombados: um estudo para o conjunto arquitetônico e urbanístico de Serro, MG

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Souza, Kelly Diniz de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/7648
Resumo: Essa dissertação se dedica a investigar a problemática acerca das práticas de delimitação de sítios tombados, desenvolvidas ao longo da trajetória do Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, com o objetivo de estabelecer critérios para uma metodologia de delimitação dos perímetros de proteção e entorno e propor essas delimitações para o conjunto arquitetônico e urbanístico tombado de Serro, Minas Gerais. Nesse sentido, as análises inicialmente arroladas se direcionam para a trajetória desses dispositivos, por meio da investigação dos planos e estudos desenvolvidos para um conjunto de nove sítios urbanos tombados em Minas Gerais, composto pelos núcleos de São João del Rei, Serro, Ouro Preto, Tiradentes, Mariana, Diamantina, Congonhas, Cataguases e Paracatu. Para a delimitação dessas poligonais, estabelece-se uma proposta de trabalho que engloba os principais critérios para avaliação do sítio urbano, baseada na noção do processo formativo e transformativo da paisagem, estruturada por três critérios que abordam a forma urbana através de sua história, de seus diferentes níveis de resolução, ou seja, legislação, e de seus elementos físicos fundamentais – as edificações, os lotes e as vias. Com a aplicação do método, pode-se distinguir unidades de paisagem que constituem a área que remete à ocupação e adensamento do núcleo nos séculos XVIII e XIX, e que conformam o perímetro proposto para a delimitação do tombamento. Pode-se avaliar, ainda, os diferentes padrões de comunicação visual e relações ambientais entre essas áreas e os espaços produzidos a partir do século XX, sendo possível estabelecer o perímetro de entorno, que considera a continuidade espacial propiciadas pelas relações diretas ou parcialmente diretas entre as partes analisadas.