Comportamento de cultivares de algodão em resposta a doses de boro no solo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: Medeiros, Joaci Franklin de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/10811
Resumo: O conhecimento do comportamento das cultivares de algodoeiro quanto à tolerância à falta ou ao excesso de boro é relevante para orientar recomendações de corretivos e fertilizantes, escolha de cultivares e programas de melhoramento genético. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar o comportamento de cultivares de algodoeiro herbáceo (Gossypium hirsutum L.) em resposta a doses de boro no solo. O experimento foi conduzido na Embrapa Algodão sob condições de casa de vegetação. Adotou-se o delineamento inteiramente casualizado, com os tratamentos arranjados em esquema fatorial 6 x 5, correspondendo a 6 doses de boro (0,0; 0,5; 1,0; 1,5; 2,0; e 3,0 mg dm -3 ) e 5 cultivares de algodoeiro herbáceo (CNPA 8H, BRS Aroeira, BRS Antares, BRS Sucupira e BRS Ipê), com 3 repetições. Utilizaram-se 90 vasos de plástico com 7 dm 3 de solo cada. No dia do plantio, o solo recebeu as doses de boro na forma de H 3 BO 3 , aplicadas em solução. Adicionalmente, realizou-se a adubação básica comum a todos os tratamentos. De modo geral, as doses de boro utilizadas não influenciaram as variáveis estudadas para as condições do experimento, com exceção dos teores de boro no limbo foliar. A capacidade de utilização de boro pelas cultivares de algodoeiro apresentou a seguinte ordem: BRS Aroeira > CNPA 8H e BRS Antares > BRS Ipê e BRS Sucupira. A concentração de boro no limbo foliar aumentou linearmente para as cultivares CNPA 8H e BRS Aroeira, enquanto, que para as cultivares BRS Ipê e BRS Sucupira esse aumento foi de forma quadrático. Para a cultivar BRS Ipê o ponto de máximo para teor de boro foliar com seu respectivo valor para a dose de B adicionada foi de 48,0 mg kg -1 de B e 2,5 mg dm -3 , enquanto, que para a cultivar BRS Sucupira foi de 45,7 mg kg -1 de B e 1,5 mg dm -3 . Sintomas de deficiência de B foram observados nos tratamentos em que não se utilizou este micronutriente na adubação independente da cultivar estudada. Para as doses de B utilizadas não foram observados nas cultivares de algodão estudadas sintomas de fitotoxidade.