Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Mucci, Carla Beatriz Marques Rocha e |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/7281
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Resumo: |
O foco empírico dessa dissertação é problematizar os efeitos da construção participativa na elaboração do PMDRS. Algumas abordagens conceituais foram mobilizadas: i) a abordagem dos meios de vida, responsável por oferecer um olhar sobre os processos de desenvolvimento rural com foco nos sujeitos e nas relações que estes estabelecem com o ambiente; ii) a abordagem da democracia deliberativa, responsável por conformar um quadro teórico e empírico bastante influente no modo como os Estados atuais buscam construir suas políticas e produzir legitimidade pública de suas ações; e iii) a abordagem da reforma gerencial do Estado, que pretende problematizar em que medida aos Estados atuais é possível produzir processos de gestão pública eficientes, pautados pelo planejamento, inspirador a um compromisso gerencial supostamente mais efetivo. Especificamente, os objetivos visam (1) verificar se as práticas metodológicas de pesquisa-ação e de mediação dialógica podem ser estimuladoras à emergência da ação comunicativa, (2) analisar se um planejamento construído de modo dialógico foi capaz de acolher demandas vindas diretamente dos próprios rurais e carrega uma potencialidade de fortalecimento dos seus meios de vida e (3) avaliar se um Plano construído via ação comunicativa torna-se capaz de enfrentar a racionalidade administrativa do Estado. Com relação ao uso das práticas metodológicas de pesquisa- ação e mediação dialógica, os sujeitos rurais devem partilhar estar atentos para que as reflexões e os debates que acontecem durante as reuniões sejam compartilhados com os outros moradores dos espaços dos quais eles representam. Ressalta-se que este Plano pretende produzir efeitos que possam desenvolver o meio rural do município, no intuito de fortalecer a vida dos sujeitos e tornar a política pública mais democrática. Entretanto, o poder comunicativo não é o único que anima o Estado, pois embora tenha assumido uma postura gerencial, o poder administrativo é profundamente burocrático. No entanto, a discussão gerada via ação comunicativa oportunizou o diálogo com o Executivo, com o Legislativo e, juntos, primam em promover o desenvolvimento do meio rural. |