Uso de nanopartículas de ouro e pontos quânticos de carbono no controle de microrganismos contaminantes na indústria cervejeira
Ano de defesa: | 2021 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
Microbiologia Agrícola |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://locus.ufv.br//handle/123456789/31347 https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2022.081 |
Resumo: | A presença de microrganismos contaminantes na cerveja, propicia a produção de compostos indesejados, o que pode levar à perda total do produto final. Algumas estratégias podem sem empregadas para se tentar evitar o problema, incluindo a pasteurização. No entanto, para alguns estilos de cerveja e, especialmente, para o chope, a técnica é evitada, uma vez que pode reduzir a expressão de aromas e sabores da cerveja, por acelerar algumas reações de oxidação. Esse trabalho teve como objetivo o desenvolvimento de uma estratégia alternativa de controle de microrganismos contaminantes da cerveja, utilizando nanomateriais associados a um peptídeo antimicrobiano. Nanopartículas de ouro (NPsAu) e pontos quânticos de carbono (PQC) foram produzidos e caracterizados. Os nanomateriais foram funcionalizados com o peptídeo nisina em diferentes concentrações, e o efeito dos mesmos foi avaliado em ensaios de atividade antimicrobiana contra isolados baterianos obtidos de amostras de cerveja com índices elevados de contaminação bacteriana. O efeito do peptídeo individual também foi avaliado contra algumas linhagens de leveduras cervejeiras comerciais selecionadas. A partir de espectros UV- visível, foi confirmada a formação de nanopartículas de ouro a partir dos três protocolos utilizados e a obtenção de pontos quânticos de carbono. A maioria dos isolados bacterianos avaliados foi susceptível à nisina livre, com concentrações inibitórias ≤ 500 μg mL -1. Os isolados Acetobacter sp. CTUG05, Bacillus sp. CJFP05, Bacillus sp. CTUG06, Lactobacillus sp. CJFC03, Lactobacillus sp. CTUG04 e Sphingomonas sp. CTUG09 não foram completamente inibidos pela nisina livre. Para esses isolados, as nanopartículas de ouro, na ausência (NPs Au-DT) ou na presença do peptídeo (NPsAu- DT/ Nisina), apresentaram maior eficiência de inibição do crescimento. A inibição do crescimento dos isolados bacterianos pelos pontos quânticos de carbono na ausência (PQC) ou na presença do peptídeo (PQC-Nisina) não diferiu. O crescimento das leveduras comerciais selecionadas não foi afetado pela nisina livre nas concentrações avaliadas (≤ 500 g mL-1). Conclui-se que a utilização da nisina livre ou de nanomateriais com atividade antibacteriana são uma alternativa potencialmente aplicável ao controle de bactérias contaminantes de cervejas. Palavras-chave: Dissertação. Tese. Pós-graduação. Nanopartículas de ouro. Pontos quânticos de carbono. Indústria cervejeira. Controle de microrganismos contaminantes. |