Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Lopes, Alessandra Lomelino Campos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/19563
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Resumo: |
Esta pesquisa tem por objetivo compreender o modo camponês agroecológico de fazer agricultura, baseado na coprodução, e de como este fazer interfere nos meios de vida nas dimensões de paisagem e autonomia. Entende-se por coprodução a relação interativa entre o ser humano e a natureza viva. Para isto, foram selecionados três grupos familiares camponeses que se encontram em diferentes níveis de transição agroecológica. Através do avanço desta transição, procurou-se verificar se houve aumento na diversificação da paisagem (produtiva e de suporte) dos agroecossistemas e como isso afetou a autonomia e soberania alimentar dos grupos familiares em questão. Tais grupos se encontram nos municípios de Divino, Araponga e Pedra Dourada da região da Zona da Mata Mineira. Como metodologia optou-se por uma pesquisa qualitativa, somada ao uso do Diagnóstico Rural Participativo (DRP) e análise participativa de autonomia, cujos dados primários foram obtidos através de entrevistas (ou diálogos) semiestruturadas, mapa da propriedade, travessia ou caminhada transversal, diagrama de fluxo produtivo e de consumo. Como resultado, foi possível observar que a medida em que se avança na transição agroecológica, maior é a diversidade e interação das paisagens nos agroecossistemas, proporcionando maior autonomia de vida e soberania alimentar aos grupos familiares camponeses. Além disso, a partir do avanço da transição agroecológica houve maior capacidade de agência dos camponeses/as na propriedade, assim como maior resiliência social, geração de atividades agrícolas e extra agrícolas, acesso a diversos canais de comercialização devido a diversificação dos cultivos produzidos e uma percepção mais sensível sobre a natureza e o papel que ela exerce na vida humana e dos seres viventes. |