Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Pereira, Elisângela Vitoriano |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/6482
|
Resumo: |
A obesidade é um dos maiores problemas de saúde pública da atualidade, cuja prevalência tem aumentado em todo o mundo. Evidências científicas sugerem que o tipo de carboidrato consumido pode favorecer o controle da obesidade e das doenças a ela relacionadas. O objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito do índice glicêmico (IG) em parâmetros bioquímicos, na ingestão alimentar, no metabolismo energético, nas medidas antropométricas e na composição corporal, de indivíduos com sobrepeso ou obesidade. Duas refeições diárias de baixo (grupo baixo IG) ou de alto IG (grupo alto IG) foram consumidas durante 45 dias consecutivos, por 19 voluntários. Estas refeições foram consumidas em laboratório, sendo as demais realizadas em vida livre, segundo orientações dadas. Anteriormente ao início do estudo, os voluntários foram submetidos à avaliação da ingestão alimentar habitual. A cada 15 dias, foram realizadas avaliações da ingestão alimentar, antropométrica e da composição corporal. Ao início e final do estudo, os voluntários foram submetidos à avaliação do metabolismo energético e de parâmetros bioquímicos. O consumo das refeições de baixo IG resultou na redução da circunferência da cintura em relação ao período inicial e ao grupo alto IG, redução do índice HOMA-IR e aumento da oxidação lipídica em relação ao período inicial, da gordura corporal em relação ao grupo alto IG. Por outro lado, a ingestão das refeições de alto IG resultou no aumento do quociente respiratório de jejum em relação ao período inicial e ao grupo baixo IG; aumento do quociente respiratório pós-prandial em relação ao grupo baixo IG, aumento do consumo diário de calorias e de fibra alimentar em relação ao período inicial, além de redução da oxidação lipídica pós-prandial comparada àquela observada no grupo baixo IG. Não foram observadas diferenças significativas para o índice de massa corporal (IMC), peso corporal, relação cintura/quadril (relação C/Q), teor de massa magra, gasto energético de repouso (GER), termogênese induzida pela dieta (TID) e concentrações séricas de glicose, insulina e leptina. Os resultados deste estudo ilustram que o consumo de duas refeições diárias de baixo IG durante 45 dias consecutivos exerce efeito positivo no controle da obesidade, enquanto que, as refeições de alto IG resultam em efeito oposto. |