Fatores determinantes ao ataque dos pulgões Brevicoryne brassicae, Lipaphis erysimi e Myzus persicae ao repolho

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Morais, Elisangela Gomes Fidelis de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Ciência entomológica; Tecnologia entomológica
Doutorado em Entomologia
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/873
Resumo: Os pulgões Brevicoryne brassicae, Lipaphis erysimi e Myzus persicae (Hemiptera: Aphididae) são importantes pragas do repolho. No planejamento de estratégias e táticas de manejo de pragas é fundamental a determinação dos fatores que afetam a dinâmica populacional destes organismos e de seus estádios e fatores chave de mortalidade. Assim, objetivou-se neste trabalho: (1) identificar os estádios críticos e os fatores chave de mortalidade dos pulgões do repolho, por meio de tabelas de vida ecológicas destes insetos; e (2) determinar os efeitos da fenologia das plantas, dos elementos climáticos e dos inimigos naturais na sazonalidade destas pragas em 16 cultivos de repolho conduzidos de 2007 a 2009. Os estádios críticos de mortalidade de B. brassicae, L. erysimi e M. persicae foram o quinto, primeiro e terceiro ínstar ninfal, respectivamente. A predação por larvas de Syrphidae (Diptera) e adultos de Coccinellidae (Coleoptera) foram os fatores chave de mortalidade de B. brassicae e M. persicae, respectivamente. Enquanto que para L. erysimi o fator chave de mortalidade foram os distúrbios fisiológicos do inseto. As maiores densidades das três espécies de pulgão ocorreram no inverno. Brevicoryne brassicae atacou preferencialmente a fase de desenvolvimento da cabeça do repolho. Já L. erysimi ocorreu mais as fases de desenvolvimento e fechamento da cabeça do repolho e M. persicae ocorreu mais nas fases de início de formação e de desenvolvimento da cabeça do repolho. As populações dos pulgões foram afetadas negativamente pelas chuvas, elevadas temperaturas e umidade relativa do ar. Maiores densidades de pulgões alados foram observadas no início e no final dos cultivos. A produção de formas aladas por B. brassicae e L. erysimi foi proporcional às densidades de pulgões da espécie e também foi afetada positivamente pelo parasitismo e a densidade do predador Aphidoletes sp. (Diptera: Cecidomyiidae). A mortalidade de pulgões por fungos Entomophthorales foi afetada positivamente por seu inóculo e ocorrência de chuvas, e negativamente pelas elevadas temperaturas do ar. O parasitismo de M. persicae foi maior no período chuvoso e proporcional a densidade deste pulgão. A abundância de larvas de Aphidoletes sp. (Diptera: Cecidomyiidae) também foi proporcional a densidade de pulgões.