Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Vale, Juliana Alves do |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/12358
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Resumo: |
Melanoma é um câncer altamente agressivo e letal. Os tratamentos convencionais para esse câncer ainda são ineficazes e geram inúmeros efeitos colaterais. Portanto, tratamentos novos e mais específicos são necessários. As Serine Arginine Protein Kinases (SRPKs), que fazem parte da maquinaria de splicing da célula, têm expressão aumentada no melanona, o que é associado à agressividade desse tumor. SRPKs são interessantes alvos moleculares para compostos antitumorais. O composto SRVIC30 é um inibidor de SRPKs e já foram relatadas suas características antitumorais in vitro e em modelo de metástase pulmonar in vivo. Diante disso, o presente estudo avaliou o efeito da inibição de SRPKs em modelo de melanoma murino subcutâneo. O primeiro experimento buscou padronizar a concentração de células de melanoma murino B16-F10 a serem inoculadas pela via subcutânea em camundongos C57BL/6, a fim de utilizar esse modelo animal padronizado nos próximos experimentos. Células B16-F10 nas concentrações de 1x10 5 , 2x10 5 e 4x10 5 células foram inoculadas no dorso de camundongos, além de um grupo controle sem células inoculadas (n=13/grupo). Ensaios de sobrevivência animal e análise do volume tumoral, bem como análises biométricas e histológicas, permitiram concluir que a concentração de 2x10 5 células formou o tumor mais adequado para experimentos com compostos antitumorais. Posteriormente, estudos com a inibição de SRPKs foram prosseguidos. Vinte camundongos machos C57BL/6 foram inoculados com 2x10 5 células B16-F10. Após o estabelecimento do tumor, os animais foram divididos em quatro grupos experimentais (n=5/grupo). Os dois primeiros grupos foram tratados pela via tópica, onde o grupo controle recebeu 40 mg da pomada sem o SRVIC30, e o grupo tratado recebeu 40 mg da pomada acrescida do SRVIC30. Os dois últimos grupos foram tratados por via peritumoral, sendo o grupo controle o que recebeu 150 μl de DMSO 1% e o grupo tratado o que recebeu 150 μl de SRVIC30 diluído em DMSO 1%. O tratamento foi administrado cinco vezes por semana, no decorrer de 14 dias. Análises histológicas de tumor e fígado, assim como análises sorológicas, biométricas e imunomarcações foram feitas. Os resultados mostraram que, embora o SRVIC30 não tenha sido efetivo em reduzir o volume tumoral, houve aumento das áreas de morte celular nos tumores tratados com o SRVIC30, por ambas as vias de administração. Imunomarcações para peroxidase também foram feitas e animais tratados com SRVIC30, por via tópica, tiveram mais marcações para peroxidase que os animais do grupo controle. Além disso, houve presença de infiltrado inflamatório na pele dos animais tratados, indicando o possível recrutamento de células do sistema imune para combater o tumor localmente. Por fim, o composto não foi tóxico, na concentração e tempo testados. Assim, é possível concluir que a inibição farmacológica de SRPKs é capaz de influenciar processos cruciais da inibição tumoral como apoptose e recrutamento de células do sistema imune. |