Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2001 |
Autor(a) principal: |
Santos, Rodrigo Couto |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/9416
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Resumo: |
Fatores ambientais são de grande interesse no processo de produção animal, pois acabam refletindo na qualidade e quantidade do produto final, principalmente quando toda a seqüência ocorre no interior de determinada instalação. Neste contexto, os materiais de cobertura merecem destaque, pois constituem um dos principais fatores no conforto térmico ambiental, influenciando na quantidade de calor que entra e sai da instalação. No entanto, a maioria das pesquisas relacionadas aos materiais de cobertura para as condições brasileiras, tem se pautado mais no que se refere ao arrefecimento térmico destes, uma vez que o País apresenta verões muito quentes. Contudo, os materiais de cobertura utilizados nas instalações animais, podem não ser simultaneamente eficientes para condições de verão e de inverno. Assim, visando a melhoria do conforto térmico de aves e suínos, em condições de inverno, esta pesquisa teve como objetivo: a) análise de diferentes tipos de materiais de cobertura convencionais (barro, alumínio e cimento-amianto) e suas diferentes associações (forro junto à telhas de barro, alumínio e cimento-amianto; lâmina reflexiva em associação às telhas de alumínio e cimento-amianto; poliuretano sobre telhas de alumínio; telhas de alumínio sanduíche; e pintura branca sobre telhas de cimento-amianto) comumente utilizados em instalações avícolas e suinícolas, para duas distintas alturas de pé-direito, avaliados pelo Índice de Temperatura de Globo Negro e Umidade (ITGU) e Carga Térmica de Radiação (CTR). O trabalho foi realizado em modelos reduzidos de galpões avícolas, em condições de inverno, no município de Viçosa-MG, na área experimental de Construções Rurais e Ambiência do Departamento de Engenharia Agrícola da Universidade Federal de Viçosa. Para a execução desta pesquisa foram construídos 22 modelos reduzidos de galpões avícolas, na classe geometricamente similar com escala 1:10, baseados nas dimensões de um galpão convencional com pés-direitos de 3,2 m e 4,2 m, largura de 12,0 m, distância entre tesouras de 5,0 m, coberturas com inclinação de 30 0 para telhas de barro e 15 o para telhas de alumínio e cimento-amianto. Os modelos foram montados em terreno plano, nivelado e gramado, livres de sombreamento, orientados no sentido leste-oeste e distanciados 4,0 m um do outro. O ambiente térmico foi caracterizado medindo-se as temperaturas de bulbo seco e molhado, temperatura de globo negro e velocidade do ar, através de instrumentos posicionados à altura correspondente ao centro de gravidade das aves. As leituras foram feitas a cada duas horas, no período de 24 horas, a partir das 00:00 horas, nos meses de agosto e setembro, de onde foram selecionados dez dias experimentais com condições climáticas semelhantes. Com base nestes resultados, foram obtidos os índices ITGU e CTR de cada tratamento. Baseados nas condições em que o trabalho foi realizado e através dos resultados obtidos concluiu-se que, de acordo com os valores de ITGU e CTR, a utilização de forros junto às telhas de barro e alumínio conferiu uma maior inércia térmica aos conjuntos, o que é desejável durante o inverno; as coberturas confeccionadas com telhas de cimento-amianto com pintura branca na face superior, não são interessantes do ponto de vista de conforto térmico de inverno; as coberturas que melhor atenderam as necessidades mínimas de conforto térmico foram as confeccionada com telhas de alumínio sanduíche, alumínio e barro; no que diz respeito ao pé-direito, sugere-se, em galpões avícolas, que a utilização de galpões com pé-direito de 3,2 m, em escala real, é melhor que galpões com pé-direito de 4,2 m, nas horas de extremos térmicos de inverno. |