Estudo genético de palmeiras oleaginosas nativas do gênero Syagrus utilizando microssatélites
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
Genética e Melhoramento |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://locus.ufv.br//handle/123456789/29276 https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2022.112 |
Resumo: | As palmáceas estão presentes em quase todo território brasileiro. As palmeiras do gênero Syagrus possuem muitas espécies produtoras de frutos comestíveis e de grande potencial oleaginoso, como Syagrus glaucescens (palmeirinha-azul) e S. coronata (licuri). A primeira é uma palmeira endêmica em extinção, cujas últimas populações estão localizadas restritamente na Serra do Espinhaço em Minas Gerais. A segunda é representativa da Caatinga, e apresenta valores significativos de óleo na constituição de seus frutos, sendo de grande importância nas comunidades locais do Nordeste. Estudos genéticos com ambas as espécies são importantes uma vez que suas populações nativas estão em constante degradação, o quer pode causar uma perda irreparável de diversidade genética. Os marcadores microssatélites quantificam e caracterizam a diversidade genética das populações a partir de índices genéticos. Estimar a diversidade genética de espécies ameaçadas e constantemente exploradas é fundamental para conservação e manejo sustentado. Este trabalho realizou um estudo genético com as duas palmeiras utilizando marcadores microssatélites. Foram analisados 67 acessos da palmeira S. coronata de quatro áreas de coleta no Norte de MG e 14 acessos de S. glaucescens de duas procedências. Os 15 pares de primers microssatélites testados permitiram obter 8 locos polimórficos para S. glaucescens na transferibilidade de locos a partir da palmeira S. coronata. O estudo de diversidade genética de S. coronata foi realizado a partir de 13 locos polimórficos, tendo um total 124 alelos, com uma média de 5 alelo/loco. As heterozigosidades observada e esperada obtiveram um valor médio de 0,35 e 0,62, respectivamente. Dentre as variáveis da estrutura populacional, o F IS da espécie estimado para todos os alelos foi de 0,30, o F ST = 0,02, resultando em um fluxo gênico estimado de 12,25. O estudo de transferibilidade de locos entre as espécies S. coronata e S. glaucescens se mostrou efetivo. Os acessos nativos de S. coronata apresentaram elevado grau de diversidade genética, principalmente dentro das populações. O fluxo gênico alto e a proximidade entre as localidades de coleta contribuíram para obtenção da baixa variabilidade genética entre as populações. Quando analisadas em conjunto, as populações de S. coronata e S. glaucescens mostram uma grande distância genética, mas comuma ligação ancestral entre si. As informações obtidas subsidiam estudos genéticos futuros, contribuindo para a sua conservação e pré-melhoramento das duas espécies. Palavras-chave: Syagrus. Genética molecular. Microssatélites. Oleaginosas. |