Leituras e leitores de Boca do Inferno (1957), de Otto Lara Resende
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://locus.ufv.br//handle/123456789/30811 https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2022.362 |
Resumo: | O presente trabalho tem por objetivo o estudo do segundo livro de contos de Otto Lara Resende, Boca do Inferno, publicado pela primeira vez em 1957. Esse estudo, no centenário de Resende, visto que o escritor nasceu em 1922, focaliza a recepção da obra em seus três diferentes momentos de publicação, 1957, 1998 e 2014, e também discute, sob a luz de teorias sobre o leitor, o porquê de a obra, num espaço-tempo de 57 anos, ter sido alvo de críticas contrastantes. Os sete contos de Boca do Inferno - “Filho de padre”, “Dois irmãos”, “O porão”, “Namorado morto”, “Três pares de patins”, “O segredo” e “O moinho” - apresentam narrativas bem construídas pelo olhar atento de um narrador contido que tende a provocar aquele que lê. A dúvida, sempre presente, por vezes, anda de mãos dadas com os inúmeros segredos e não-ditos dos contos, e, nesse labirinto de incertezas, analisamos os contos “O porão”, “O segredo” e “O moinho” com o intuito de realçar essa narrativa de omissões e segredos de Otto Lara Resende, mas também de investigar o lugar do leitor em tais histórias. Palavras-chave: Boca do Inferno. Otto Lara Resende. Recepção crítica |