Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2001 |
Autor(a) principal: |
Garçon, Clévio Lindolfo Pereira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/10099
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Resumo: |
O presente trabalho avaliou um sistema de previsão e o comportamento da ferrugem do cafeeiro em diferentes altitudes. O sistema de previsão baseou-se no molhamento foliar e na temperatura média durante o período de molhamento, associados à fisiologia da planta e à intensidade da doença em duas lavouras (Catuaí Vermelho) com alta carga pendente de frutos, com seis anos de idade, localizada no município de Coimbra, a 680 m de altitude, na região da Zona da Mata de Minas Gerais, e com carga média de frutos, com nove anos de idade, localizada no município de Carmo do Paranaíba, a 850 m de altitude, na região do Alto Paranaíba do Estado de Minas Gerais. O sistema de previsão constou do cálculo do valor de severidade da doença (VSD), semelhante ao modelo de Wallin (1962). Na lavoura com alta carga pendente de frutos (101,5 sacas beneficiadas/ha), o melhor resultado do sistema de previsão foi o tratamento que recomendou pulverizações quando a severidade atingia 30 VSDs. Para a lavoura com média carga pendente de frutos (22,4 sacas beneficiadas/ha), o sistema de previsão recomendou apenas uma única pulverização com fungicida sistêmico, para todos os tratamentos. A incidência final de folhas doentes na colheita (11,0%) não atingiu o nível de dano ao cafeeiro e também não diferiu dos tratamentos baseados no calendário (duas pulverizações com fungicida sistêmico e quatro com fungicida de contato). Portanto, o sistema de previsão foi tão eficiente quanto o calendário no controle da ferrugem do cafeeiro, porém utilizando menor número de pulverizações, em pelo menos um dos locais avaliados (Carmo do Paranaíba - Minas Gerais). Para estudo do efeito da altitude sobre o progresso da ferrugem do cafeeiro foram escolhidas lavouras, com alta carga pendente de frutos, da cultivar Catuaí Vermelho, no espaçamento de 2,8 x 0,7 m, em altitudes variando de 660 a 1.275 m, nos municípios de Simonésia e Alto Caparaó, na região da Zona da Mata de Minas Gerais. Observou-se menor incidência da ferrugem nas lavouras plantadas em altitudes mais elevadas, principalmente naquelas acima de 1.000 m. A incidência máxima da ferrugem em 1998 a 2000 foi registrada de julho a outubro, de acordo com a altitude. Quanto maior a altitude mais a máxima incidência da doença tendeu a se deslocar para os meses de setembro a outubro. A maior incidência da ferrugem ocorreu na altitude de 850 m e a menor a 1.275 m, com incidência máxima de 40% de folhas de café com a doença. |