Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2000 |
Autor(a) principal: |
Leão, Carlos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/10985
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Resumo: |
No período imediatamente posterior à Segunda Guerra Mundial, o crescimento da produção agrícola brasileira era devido, principalmente, à incorporação dos fatores tradicionais, terra e trabalho, ao processo de produção. Entretanto, as sérias e recorrentes crises de abastecimento do mercado interno no decorrer das décadas de 50 e 60 e a crescente escassez de terras férteis e de mão- de-obra, principalmente nos Estados de São Paulo e Rio Grande do Sul, no início da década de 60, contribuíram para reorientar o padrão de desenvolvimento da agricultura no País em direção à obtenção de níveis mais elevados de produtividade, estabelecendo-se, assim, a necessidade de acelerar a modernização da atividade agrícola, como forma de obter o necessário aumento de sua produção. Essa mudança de postura pressupõe o reconhecimento de que a agricultura desempenha papel estratégico no processo de desenvolvimento econômico e de que a relevância da sua contribuição depende,fundamentalmente, da taxa de crescimento da produtividade agrícola, razão da importância de se conhecer o padrão de produtividade e de eficiência com que os recursos foram utilizados, nas últimas décadas, nas várias regiões do País. Embora se possa constatar a existência de significativa literatura sobre o tema no Brasil, ressente-se a falta de uma abordagem baseada em indicadores de produtividade total que reflitam, efetivamente, a direção correta do comportamento da agricultura brasileira. Este estudo objetiva analisar o comportamento da produtividade agrícola no Brasil, durante o período 1970- 1995. Para isso, foram estimados índices de produtividade total de fatores para os anos censitários desse período e para as cinco regiões brasileiras, os quais permitiram estabelecer comparações intertemporais e interespaciais de produtividade agrícola para o Brasil. Noutra parte do estudo foram estimadas funções estocásticas de fronteira de produção para a agricultura brasileira, as quais permitiram estabelecer estimativas da eficiência produtiva para os vários Estados brasileiros, além de possibilitar a obtenção de um índice de mudança técnica para a agricultura no Brasil. Com base nos resultados, concluiu-se que a agricultura brasileira experimentou ganhos significativos de produtividade no período considerado, os quais foram mais expressivos nas regiões Sul e Sudeste, onde o processo de modernização da agricultura foi iniciado mais cedo e com maior intensidade. Ficou evidente que as regiões do Centro-sul apresentaram não apenas níveis de eficiência técnica mais elevados, mas também índices de mudança técnica maiores do que em outras regiões do Brasil. |