Ação de silicato e conservação pós-colheita em raízes de mandioquinha-salsa (Arracacia xanthorrhiza Bancroft)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Souza, Lilian Maria de Campos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Plantas daninhas, Alelopatia, Herbicidas e Resíduos; Fisiologia de culturas; Manejo pós-colheita de
Doutorado em Fitotecnia
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/1206
Resumo: Em mandioquinha-salsa, hortaliça de preço elevado ao consumidor, a manutenção da integridade física das raízes é importante na valorização dessa mercadoria. O presente trabalho teve como objetivos avaliar a capacidade de absorção de nutrientes minerais de duas cultivares de mandioquinha-salsa cultivadas com Agrosilício® ou com calcário e determinar os efeitos na conservação pós-colheita de raízes cultivadas com Agrosilício® ou calcário. Os tratamentos foram: T1- calcário dolomítico na dose de 1.000 Kg ha-1 (saturação por bases a 60%); T2-Agrosilício (Harsco Minerais), na dose de 1.000 Kg ha-1; T3 - Agrosilício, na dose de 2.000 Kg ha-1 (dobro da dose recomendada para calagem), incorporados uniformemente no solo. As touceiras foram arrancadas com enxadão, as raízes retiradas e conduzidas ao laboratório de pós-colheita/UFV. Pelo teor de Si absorvido pelas folhas e de acordo com a classificação proposta por Ma e Takahashi (2002), a mandioquinha-salsa pode ser considerada espécie ―intermediária‖ na acumulação de Si. O aumento da concentração externa de Si com o tratamento T3- silicato de cálcio e magnésio (2 ton ha-1), causou aumento da concentração do Si na parte aérea e raízes. O tratamento T3- silicato de cálcio e magnésio (2 ton ha-1) foi mais eficiente que T1- CaCO₃ dolomítico (1 ton ha-1) em aumentar a absorção de potássio na cultivar ‗Amarela de Carandaí . Na cultivar ‗Senador Amaral houve maior resposta com T1- CaCO₃ dolomítico (1 ton ha-1) em relação à cultivar ‗Amarela de Carandaí em aumentar o teor de potássio. As raízes da variedade ‗Amarela de Carandaí , cultivada com T1- calcário dolomítico (1 ton ha-1) e com o T3 - silicato de cálcio e magnésio (2 ton ha-1) tiveram perda linear de massa fresca das raízes, quando armazenadas a 4 e 8 ºC, durante 60 dias. O filme de PVC foi benéfico em manter baixa a taxa respiratória no T1 e no T3, e os açúcares acumulados durante a exposição ao frio não foram consumidos até os 60 dias de armazenamento. Nas raízes cultivadas com T1- calcário dolomítico (1 ton ha-1), a 4 ºC, houve aumento no teor de açúcares redutores em comparação à 8 ºC, indicando possível efeito da baixa temperatura no acúmulo dos açúcares redutores e a sensibilidade das raízes de mandioquinha-salsa ao frio.