Proteína recombinante NS1 de vírus dengue para diagnóstico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Xisto, Mariana Fonseca
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://locus.ufv.br//handle/123456789/26736
Resumo: A dengue é uma doença que está presente em mais de 120 países, respondendo por 3,9 bilhões de pessoas em risco de infecção em todo o mundo. É uma doença viral transmitida por mosquito do gênero Aedes de grande potencial abrangente, podendo resultar em epidemias que ameaçam a saúde pública global. A transmissão contínua deles está intimamente ligada à emergência do quadro graves da febre hemorrágica e síndrome do choque que causam de altos índices letais da doença. O Dengue virus (DENV) pertence à família Flaviviridae, tem genoma de RNA fita simples, polaridade positiva e possui 4 sorotipos. A proteína não-estrutural 1 (NS1) é a primeira proteína viral presente na circulação sanguínea de paciente infectados, e é utilizada como biomarcador para diagnóstico da doença. Por ser altamente imunogênica, anticorpos circulantes IgM e IgG anti-NS1 são encontrados no soro de pacientes na fase aguda de infecções primárias e secundárias. Com a falta de uma vacina com proteção eficaz contra os 4 sorotipos do vírus, o diagnóstico sorológico é a alternativa mais segura para o tratamento correto da doença. O fator limitante na fabricação de kits diagnósticos de dengue é a produção em larga escala da proteína não-estrutural 1 (NS1) que é utilizada como antígeno na captura de anticorpos do soro de pacientes infectados. No presente trabalho expressamos a proteína NS1 em dois organismos heterólogos diferentes: Arabidopsis thaliana e Pichia pastoris, e avaliamos a atividade antigênica quanto à capacidade de detecção de anticorpos anti-dengue. Os resultados indicam que as proteínas recombinantes são candidatas promissoras para formulação de kit diagnóstico para dengue e testes de detecção rápida, devido ao alto rendimento, integridade antigênica e custo reduzido para produção em escala industrial.