Governança pública do serviço de saúde mental do Estado do Amazonas na perspectiva dos profissionais de saúde

• Ano de defesa: 2024
• Autor(a) principal: Martins Júnior, José Osmar
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa; Administração
• Palavras-chave em Português: Pessoal da área de saúde mental - Amazonas; Governança pública; Administração Pública
• Link de acesso: https://locus.ufv.br/handle/123456789/33507; https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2024.767

Introdução – A saúde mental é amplamente afetada pelos ambientes em que as pessoas vivem, e sua promoção exige ações integradas em diversos setores, incluindo do governo. Objetivos – Analisar o funcionamento da governança multinível na Rede de Política de Saúde Mental do Estado do Amazonas sob a perspectiva dos trabalhadores de saúde, aprofundando a compreensão desse modelo de governança. Metodologia – Neste estudo, adotou-se uma abordagem qualitativa e descritiva para investigar a governança multinível na política de saúde mental do Amazonas. Utilizando técnicas como questionários e observações sistemáticas, a análise foi fundamentada, permitindo compreender os arranjos institucionais e identificar lacunas nas redes de saúde. A pesquisa foi realizada nas Unidades de Saúde Mental da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) de 24 municípios. Resultados – A análise revelou desafios significativos na coordenação e implementação dos serviços de saúde mental no Amazonas. A colaboração entre os diferentes níveis de governo e a sociedade civil é fundamental para superar barreiras históricas que comprometem a eficácia das políticas. É crucial fortalecer a articulação interinstitucional e investir na capacitação dos profissionais, adaptando as políticas às realidades locais. O financiamento adequado e a implementação de sistemas de monitoramento contínuo são essenciais para expandir e melhorar a qualidade dos serviços. Conclusão – Na análise da governança multinível na política de saúde mental no Amazonas, destacaram-se desafios significativos na coordenação e implementação dos serviços. Recomenda-se reforçar a articulação interinstitucional, investir na capacitação de profissionais e assegurar o financiamento adequado. A abordagem deve ser adaptada às particularidades regionais, com monitoramento contínuo das políticas. Estudos futuros sobre tecnologias digitais e a geografia do Amazonas são essenciais para melhorar o acesso aos serviços de áreas remotas. Palavras-chave: saúde mental; governança multinível; coordenação; capacitação; monitoramento