Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Aguiar Júnior, Adênio Louzeiro de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/23542
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Resumo: |
A proposição de sistemas agrossilvipastoris como modelos alternativos de produção tem sido frequente mencionada nos debates sobre sustentabilidade.A ampla variedade de arranjos estruturais que podem compor estes sistemas indica a necessidade de estudos visando a obtenção de indicadores técnicos de produção para melhor compreensão sobre viabilidade. Objetivou-se avaliar características dendrométricas e de crescimento de clones híbridos de eucalipto, e de três arranjos espaciais, em sistema agrossilvipastor i l (milho + capim-braquiária + eucalipto), em Coronel Xavier Chaves, MG. Para avaliação de materiais genéticos, foram utilizados três clones de híbridos de Eucalyptus grandis x Eucalyptus urophylla (Ve01, Ve06 e Ve07), avaliados aos 96 meses de idade. Para a análise de arranjos espaciais, avaliou-se três espaçamentos de plantio do clone denominado Ve07, em diferentes épocas, sendo em linhas simples (18 x 2,5 m) aos 48 meses, em linhas duplas (5 x 2 + 40 m) aos 72 meses, e em linhas triplas (3 x 2 + 30) aos 60 meses de idade. As alturas e os diâmetros a 1,3 m de altura foram mensurados em plantas de cinco parcelas em cada clone e arranjo espacial. Os volumes das árvores em diferentes classes de diâmetro foram calculados por meio de cubagem rigorosa, utiliza ndo um método não destrutivo. Foram realizados ajustes de dois modelos hipsométricos e de três modelos volumétricos para estimação das alturas totais e volumes das árvores, e de quatro modelos de afilamento de fuste. A escolha dos modelos estatísticos que melhor se ajustaram aos dados foi baseada no R 2 ajustado, Sy.x e análise visual dos gráficos de resíduos. As produções volumétricas dos clones foram comparadas entre si através do teste t de Student, para médias independentes, e para análise do perfil dos fustes foi aplicado o teste de identidade para identificar diferenças, ou não, entre os clones e arranjos espaciais analisados. O melhor modelo hipsométrico, para os clones e os arranjos espaciais, foi o de Campos et al., (1984). O modelo volumétrico de melhor desempenho para os clones foi o de Schumacher-Hall e para os arranjos espaciais o de Spurr. Houve diferença significativa de produção madeireira entre os clones avaliados, sendo o clone Ve06 superior. O arranjo espacial que proporcionou maior produção madeireira por área foi o implantado em fileiras triplas, no entanto em fileiras simples observou-se maior número de indivíduos nas maiores classes diamétricas. Não foram observadas diferenças significativas entre os perfis de fustes dos clones, porém para os arranjos espaciais essa variável apresentou padrões distintos. Tanto para a análise dos clones, quanto para a avaliação dos arranjos espaciais, o melhor modelo de afilamento foi o de Garay. Os clones e os arranjos espaciais influenciaram os padrões de crescimentos e a produção do eucalipto, sendo o clone Ve06 e os arranjos espaciais em fileiras triplas e duplas mais potenciais para produtividade por área, enquanto o arranjo em fileira simples mais potencial para árvores com maiores dimensões. |