Atualização da proteína ideal para frangos de corte: valina e isoleucina
Ano de defesa: | 2010 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Genética e Melhoramento de Animais Domésticos; Nutrição e Alimentação Animal; Pastagens e Forragicul Doutorado em Zootecnia UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/1750 |
Resumo: | Quatro experimentos foram realizados no setor de avicultura do departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Viçosa para atualizar o perfil de proteína ideal para frangos de corte. No primeiro e segundo experimento foram avaliadas diferentes relações valina/lisina digestível na fase inicial (08 a 21 dias) e final (30 a 43 dias). O delineamento experimental nas duas fases foi em blocos casualizados com sete tratamentos (seis diferentes relações valina/lisina digestível e um tratamento controle) e oito repetições de 25 e 20 aves (machos, COBB) por unidade experimental na fase inicial e final, respectivamente. As dietas atenderam as exigências exceto para valina e lisina. Para evitar o excesso de lisina digestível o nível desta foi calculado para ser 93% do recomendado. O tratamento controle foi adequado em lisina e valina. Foram avaliados o consumo de ração, o ganho de peso, a conversão alimentar e o rendimento de carcaça nas duas fases. Não houve efeito significativo (P>0,05) das diferentes relações no consumo de ração, contudo foi observado efeito quadrático (P<0,05) para ganho de peso e para conversão alimentar nas duas fases. Não houve efeito significativo (P>0,05) nas características de carcaça avaliadas nas duas fases. A exigência de valina para os parâmetros de carcaça é menor do que a exigência para o desempenho. A relação valina digestível/lisina digestível recomendada para frangos de corte na fase inicial (08 a 21 dias) é de 76% e para a fase final (30 a 43 dias) é de 76%. No terceiro e quarto experimento foram avaliadas diferentes relações isoleucina/lisina digestível na fase inicial (07 a 21 dias) e final (30 a 43 dias). O delineamento experimental nas duas fases foi em blocos casualizados com sete tratamentos (seis diferentes relações isoleucina/lisina digestível e um tratamento controle) e oito repetições de 25 e 20 aves (machos, COBB) por unidade experimental na fase inicial e final, respectivamente. As dietas atenderam as exigências exceto para isoleucina e lisina. Para evitar o excesso de lisina digestível o nível desta foi calculado para ser 87% e 89% do recomendado para a fase inicial e final, respectivamente. O tratamento controle foi adequado em lisina e isoleucina. Foram avaliados o consumo de ração, o ganho de peso, a conversão alimentar e o rendimento de carcaça nas duas fases. Houve efeito quadrático (P<0,05) das diferentes relações sobre o consumo de ração na fase final e sobre o ganho de peso e conversão alimentar nas duas fases. Houve efeito quadrático (P<0,05) para rendimento de peito e filé de peito na fase inicial, porém não houve efeito significativo (P>0,05) nas características de carcaça avaliadas na fase final. A relação isoleucina digestível/lisina digestível recomendada para frangos de corte na fase inicial (07 a 21 dias) é de 66% e para a fase final (30 a 43 dias) é de 68%. |