Nutrientes funcionais em rações de frangos de corte mantidos em ambiente de alta temperatura
Ano de defesa: | 2006 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Genética e Melhoramento de Animais Domésticos; Nutrição e Alimentação Animal; Pastagens e Forragicul Doutorado em Zootecnia UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/1747 |
Resumo: | Mil e duzentos pintos de corte machos da linhagem Cobb foram utilizados em três experimentos para se avaliar, em condições de altas temperaturas, o efeito da suplementação de nutrientes funcionais (cromo orgânico, vitamina C e vitamina E) na ração sobre o desempenho e o rendimento dos cortes nobres. Em cada experimento, foram avaliados cinco tratamentos, distribuídos em delineamento inteiramente casualizado, com oito repetições. Os experimentos foram divididos em dois períodos, de 1 a 21 dias e de 1 a 42 dias de idade, utilizando-se dez e sete aves por repetição, respectivamente. Em ambos os períodos do experimento 1, não foi observado efeito significativo dos níveis de cromo orgânico (0, 350, 700, 1.050 e 1.400 ppb) sobre o ganho de peso, o consumo de ração e a conversão alimentar das aves, entretanto, o consumo de cromo aumentou linearmente. No período total, de 1 a 42 dias de idade, também não houve efeito dos tratamentos sobre o desempenho das aves, mas o consumo de cromo foi positivamente influenciado. A suplementação de cromo não influenciou os pesos absoluto e relativo de nenhum dos cortes avaliados. No experimento 2, verificou-se, no período de 1 a 21 dias de idade, efeito da suplementação de vitamina C (0, 100, 200, 300 e 400 ppm) apenas sobre o ganho de peso e o consumo de vitamina C, mas esse efeito não alterou o consumo de ração e a conversão alimentar dos frangos. A conversão alimentar não foi influenciada pela suplementação. No período total, de 1 a 42 dias de idade, houve efeito linear crescente sobre o ganho de peso e o consumo de vitamina C. O consumo de ração e a conversão alimentar variaram de forma quadrática, com ponto mínimo e máximo de 146 e 227 ppm, respectivamente, de vitamina C. Houve efeito linear crescente dos tratamentos sobre os pesos absolutos de peito e de coxa e, ainda, sobre o peso relativo (rendimento, %) de coxa. Não foi observado efeito dos tratamentos sobre o peso absoluto de sobrecoxa e o peso relativo (rendimento, %) de peito e sobrecoxa. No experimento 3, a suplementação de vitamina E (0, 75, 150, 225 e 300 ppm) na fase de 1 a 21 dias de idade não promoveu alteração significativa no consumo de ração dos frangos. Entretanto, teve efeito linear sobre o ganho de peso, a conversão alimentar e o consumo de vitamina E. No período de 1 a 42 dias de idade, foi observado efeito linear sobre todas as características de desempenho (consumo de ração, ganho de peso, conversão alimentar e consumo de vitamina E) e efeito quadrático sobre os pesos absolutos de peito, coxa e sobrecoxa, que melhoraram, respectivamente, até os níveis estimados de 207, 195 e 190 ppm de vitamina E na ração. Não foi observado efeito dos tratamentos sobre os pesos relativos (rendimento, %) de peito, coxa e sobrecoxa. Em frangos de corte machos da linhagem Cobb no período de 1 a 42 dias de idade mantidos em estresse por calor, a suplementação de até 1.400 ppb de cromo na ração não influenciou o desempenho e as características de carcaça. A suplementação de 227 ppm de vitamina C, no entanto, proporcionou melhor resposta de conversão alimentar e a suplementação de até 300 ppm de vitamina E influenciou positivamente o desempenho e as características de carcaça. |