Adição de fitogênicos em rações de frangos de corte

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Barroso, Débora Costa lattes
Orientador(a): Lima, Cristina Amorim Ribeiro de lattes
Banca de defesa: Direito, Gloria Maria, Pontes, Emerson Guedes, Vieites, Flávio Medeiros, Cardoso, Verônica da Silva
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Zootecnia
Departamento: Instituto de Zootecnia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10293
Resumo: O presente trabalho foi realizado na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, no Instituto de Zootecnia. Foram realizados quatro experimentos, utilizando os aditivos zootécnicos avilamicina, capsaicina, cinamaldeído, carvacrol e piperina na ração de frangos de corte. O objetivo foi avaliar os índices produtivos e a possibilidade de retirada dos antimicrobianos da ração, avaliando o impacto na metabolizabilidade dos nutrientes da ração balanceada, a influência sobre parâmetros hematológicos, e também quantificar a atividade das enzimas digestivas e antioxidantes. No primeiro experimento foram utilizados cinco tratamentos: ração referência + antimicrobiano (avilamicina); ração referência; ração referência + 60 mg/Kg de piperina; ração referência + 150 mg/Kg de cinamaldeído, capsaicina e carvacrol e ração referência + 15 mg/Kg de capsaicina, com seis repetições de 10 aves por unidade experimental, totalizando 30 parcelas e 300 aves, em gaiolas metabólicas. Foi realizado um ensaio de metabolizabilidade com duração de 10 dias. Com 36 dias de idade, os frangos foram abatidos e coletado o fígado de quatro aves por tratamento, para avaliação da atividade da enzima catalase. No segundo experimento, foi acrescentado farelo de trigo à ração referência, para análise da atividade enzimática pancreática (amilase e protease). Foram utilizados cinco tratamentos e cinco repetições de 10 aves por unidade experimental, totalizando 25 parcelas e 250 frangos. Os tratamentos foram: ração referência + antimicrobiano; ração referência; ração referência + 150 mg/Kg de cinamaldeído, capsaicina e carvacrol; ração referência + 15 mg/Kg de capsaicina; ração referência + 30 mg/Kg de capsaicina. No terceiro experimento foram utilizados cinco tratamentos e seis repetições de 10 aves por unidade experimental, totalizando 30 parcelas e 300 frangos. Foram utilizados os mesmos tratamentos do segundo experimento e realizado em gaiolas metabólicas, com análise de desempenho, características de carcaça e ensaio de metabolizabilidade. No quarto experimento, foram analisados o desempenho, características de carcaça e parâmetros sanguíneos. Os frangos foram distribuídos em cinco tratamentos, semelhantes aos do segundo e terceiro experimentos, sendo quatro repetições com 30 frangos, totalizando 600 aves, em galpão experimental. Os dados foram analisados por programa estatístico e quando verificado efeito significativo foi utilizado o teste SNK e o teste Dunnett para comparação das médias com significância de 5% (p<0,05). O uso de carvacrol, cinamaldeído, capsaicina e piperina mantiveram o resultado para altura de vilosidade do íleo semelhante quando utilizada avilamicina. A capsaicina resultou em atividade enzimática proteásica no pâncreas equivalente ao do grupo que recebeu avilamicina, assim como energia metabolizável aparente semelhante a dos frangos que receberam ração com o antimicrobiano. Ao utilizar 30 mg/kg de capsaicina, foram observados diminuição do ganho de peso e aumento da conversão alimentar, menor peso vivo pós-jejum e menor peso de carcaça quente. O uso dos fitogênicos testados influenciou beneficamente algumas características estudadas, justificando seu uso na dieta de frangos de corte.