Características morfofisiológicas associadas á restrição hídrica em clones de eucalipto
Ano de defesa: | 2013 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Fertilidade do solo e nutrição de plantas; Gênese, Morfologia e Classificação, Mineralogia, Química, Mestrado em Solos e Nutrição de Plantas UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/5527 |
Resumo: | O cultivo do eucalipto no Brasil tem ocorrido em diferentes condições edafoclimáticas. Quanto ao clima, os plantios têm sido feitos desde regiões onde não ocorrem déficits até regiões com fortes restrições hídricas. De modo semelhante, há plantios em solos com restrições variáveis quanto à fertilidade e, ou, características físicas. A combinação de tais restrições requer a seleção de material genético que possa suplantá-las. Enquanto a baixa fertilidade do solo pode ser contornada pela técnica de fertilização, a restrição física e climática é de mais difícil solução. A escolha de genótipos tolerantes ao déficit hídrico tem sido a principal opção para plantio em tais condições. Por isso, a definição de biomarcadores dessa tolerância, como alterações morfológicas, anatômicas e fisiológicas, é de alto interesse prático. O objetivo deste estudo foi avaliar características e adaptações morfoanatômicas em clones de eucalipto com tolerância diferencial ao déficit hídrico e sua relação com a discriminação isotópica do 13CO2 (). O estudo foi conduzido em plantios comerciais de eucaliptos situados em duas condições edafoclimáticas no norte do estado da Bahia. As árvores tinham, aproximadamente, cinco anos de idade, no espaçamento inicial de 9 m2 por planta, e os plantios se situam em áreas com precipitação média anual de 900 mm e 1500 mm. Em cada área, os clones 1277 (híbrido de E. urophylla x E. camaldulensis), 1404 (E. urophylla) e 1407 (híbrido de E. urophylla x E. grandis), considerados com alta, média e baixa tolerância à seca, respectivamente, foram selecionados em talhões situados em Argissolos Amarelo para avaliações biométricas e fisiológicas. Foram selecionadas e abatidas quatro árvores médias por clone e área e, na base de cada uma, foi retirado um disco do tronco com, aproximadamente, 5 cm de espessura, do qual foram obtidas amostras das seções radiais do lenho para determinação dos isótopos do C. De cada árvore foram, ainda, selecionadas folhas completamente expandidas do terceiro ou quarto nó do ápice para a base do ramo, em três posições distintas da copa: basal, mediana e apical. Foram coletadas dez folhas para cada uma dessas posições as quais foram utilizadas nas análises morfométricas para obtenção da área, largura, comprimento e perímetro. Adicionalmente, uma folha sadia e completamente expandida foi também coletada de cada árvore para as seguintes análises micromorfométricas, em secção transversal: (espessura total, da cutícula, da epiderme e do mesofilo, bem como porcentagem de espaços intercelulares). As características avaliadas foram comparadas pelo teste t a 5% de probabilidade. O clone 1277, mais tolerante à seca, na área com precipitação média anual de 900 mm, mostrou maior Δ13C em comparação com os demais clones, possivelmente, devido à manutenção da condutância estomática. O clone tolerante (1277), na área com precipitação média anual de 900 mm, apresentou menor área foliar nas folhas do ápice da copa, menor tempo de difusão do vapor de água nas posições basal e mediana, e menores porcentagens de espaço intercelular no mesofilo em todas as posições da copa, características indicadoras de xeromorfismo. Portanto, foram verificadas características qualitativas e quantitativas associadas à tolerância dos clones ao déficit hídrico. As características xeromórficas mais evidentes do clone 1277 lhe conferem maior tolerância e condições de se adaptar e desenvolver sob restrição hídrica. |