Monitoramento de tripes (Frankliniella williamsi e Selenothrips rubrocinctus) e cigarrinha (Dalbulus maidis) utilizando armadilhas adesivas no milho em monocultivo e consorciado

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Castro, Ana Luisa Gangana de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://locus.ufv.br//handle/123456789/29031
Resumo: O cultivo de milho é uma das atividades mais importantes dentro do cenário agrícola brasileiro e mundial. Entre os entraves à produção dessa cultura está o ataque de insetos praga, tais como cigarrinhas e tripes, que além de causar danos através de sua alimentação, podem transmitir doenças que causa severa redução na produtividade nas lavouras. O controle dessas pragas ainda não é bem definido, visto que ainda há falta de informações sobre seu monitoramento e alguns pontos ainda a serem tratados para isso. Dessa forma, buscando informações sobre a dinâmica desses insetos e sobre um controle mais sustentável, o objetivo desse trabalho foi avaliar o papel de três espécies vegetais associadas ao milho sobre a população da cigarrinha, Dalbulus maidis e dos tripes, Frankliniella williamsi e Selenothrips rubrocinctus, por meio de monitoramento com armadilhas adesivas de coloração amarela e azul. O estudo foi realizado nos campos experimentais e no Laboratório de Criação de Insetos (LACRI) no Centro Nacional de Pesquisa em Milho e Sorgo, em Sete Lagoas, MG. Foram realizados três plantios, com datas em 07 de dezembro de 2017, 20 de março de 2018 e 15 de fevereiro de 2019 no mesmo local, em monocultivo e consorciado com crotalária, sorgo e girassol. As armadilhas adesivas (6 x 7 cm) foram instaladas no centro de cada bloco a uma altura média de 1 m da superfície do solo. Dois dias após emergência do milho e a cada sete dias, as armadilhas foram substituídas por outras, levadas para o laboratório, e avaliadas com auxílio de lupa. Para D. maidis, houve influência da época de plantio, arranjo de plantas e época de amostragem. Em média, as maiores capturas aconteceram no segundo plantio. Maior captura de cigarrinhas foi verificado nas parcelas de milho solteiro. A maior incidência da praga, independentemente da época de plantio e do arranjo de plantas ocorreu 44 dias após a emergência do milho. Foi observado efeito de concentração na população de cigarrinhas em milho safrinha, menores ocorrências de cigarrinhas em cultivos consorciados, possivelmente por barreira física e picos populacionais quando o milho se encontrava em estádio vegetativo. Houve diferença significativa da população das duas espécies de tripes nos diferentes plantios, com maiores ocorrências em época de seca na região, sendo que os picos populacionais ocorreram do 23º ao 44º dia após a emergência do milho para F. williamsi e entre 37º e 44º dias para S. rubrocinctus. O maior número de insetos foi capturado nas armadilhas colocadas no milho em monocultivo. Podemos concluir a relevância desse tipo de estudo, seja no controle de insetos praga e nos dados obtidos com o monitoramento de pragas. Palavras-chave: Cigarrinha. Zea mays. Monitoramento. Tripes.