A construção político-social para a cidadania em um museu de ciências de Belo Horizonte
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
Educação - Mestrado Profissional |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://locus.ufv.br//handle/123456789/31889 https://doi.org/10.47328/ufvcaf.2023.011 |
Resumo: | A construção político-social para a cidadania em um museu de ciências de Belo-Horizonte. Orientadora: Carla Christina Imenes de Morais. A formação para cidadania é comumente referida em currículos e documentos educacionais como um dos caminhos para fortalecimento da democracia. Além dos espaços formais de educação compreendemos os museus de ciências, espaços de educação não formal, como potenciais no processo de construção de conhecimentos, emancipação e formação cidadã. Com intuito de compreender quais os caminhos são percorridos para a formação política social para cidadania no Espaço do Conhecimento UFMG realizamos uma revisão histórica da cidadania no país e analisamos os currículos educacionais e o guia para Cidadania Global desenvolvido pela Unesco na busca de elucidações dos caminhos para formação cidadã. As exposições e documentos a respeito do museu foram observadas e analisadas no intuito de localizar as confluências do espaço com o fomento à cidadania. Os mediadores e os responsáveis pelo núcleo educacional do museu também foram investigados, por meio de questionário e entrevista, para melhor compreensão das relações entre os diferentes atores sociais que constroem o museu e suas exposições. O Espaço do Conhecimento UFMG se apresentou como um espaço plural, de construção coletiva que almeja ser ferramenta de transformação política social em prol de caminhos para construção da cidadania. Sua exposição de longa duração segue atualizada pelas diferentes vozes dos mediadores, sendo utilizada como ferramenta para suscitar diálogos e promover discussões. Apesar de identificarmos pontos de cientificismo na exposição, observamos que os colaboradores do Espaço do Conhecimento UFMG buscam dialogar com as diferentes faces da ciência, demonstrando suas falhas, pluralidades e questionando relações de poder. Estruturalmente e em meio às suas ações públicas pudemos identificar um museu preocupado com a acessibilidade, inclusão e diversidade que busca por meio de formações contínuas, e em diálogo constante com a universidade dar vida aos diferentes campos do conhecimento de forma crítica e relevante. Palavras-chave: Espaço do Conhecimento UFMG. Cidadania. Museus de Ciências. Educação não formal. Democracia. |