Índices de nitrogênio para o diagnóstico do estado nutricional do tomateiro em presença e ausência de adubação orgânica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2001
Autor(a) principal: Ferreira, Magna Maria Macedo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/10178
Resumo: Foram conduzidos dois experimentos, em duas épocas, primavera/verão (nov/98 a fev/99) e outono/primavera (mai/99 a out/99). Em cada época, foram avaliados os efeitos de doses de nitrogênio, na ausência e presença da adubação orgânica, sobre a produção de frutos de tomate e sobre os índices de nitrogênio, teores de N-NO3- na seiva e na matéria seca do pecíolo e de N-orgânico (N-org) na matéria seca do limbo, e SPAD nas folhas. Os experimentos foram instalados na Horta da Universidade Federal de Viçosa, em solo da classe Argissolo Vermelho- Amarelo Câmbico que continha 19,91 e 12,31 mg/dm3 de N mineral na camada de 0-20 cm. Foram testadas cinco doses de N (0, 110, 220, 440 e 880 kg/ha), na forma de nitrocálcio, e duas de matéria orgânica (0 e 8 t/ha, em base seca), na forma de esterco bovino curtido. Cada experimento seguiu o delineamento em blocos ao acaso, no arranjo fatorial 5x2, com quatro repetições. Na primavera/verão, as produções comercial máxima e equivalente a frutos extra AA de máxima eficiência econômica (PEAA de MEE) atingiram 25,10 e 14,70 t/ha com 464,2 e 355,2 kg/ha de N, respectivamente, sem adição de matéria orgânica ao solo, e 25,87 e 15,48 t/ha com 513,3 e 310,2 kg/ha de N, respectivamente, com adição de matéria orgânica. No experimento de outono/primavera, a máxima produção comercial e a PEAA de MEE atingiram 78,87 e 42,12 t/ha com 533,9 e 525,8 kg/ha, respectivamente, sem adição de matéria orgânica ao solo, e 87,08 e 47,41 t/ha com 575,3 e 523,4 kg/ha de N, respectivamente, com adição. Em ambos os experimentos e nos dois níveis de matéria orgânica, os valores dos índices de nitrogênio no tomateiro foram influenciados por doses de N e decresceram com a idade da planta. Os níveis críticos dos teores de N-NO3- na seiva e na matéria seca do pecíolo, de N- org na matéria seca do limbo e dos índices SPAD nas folhas opostas aos cachos 1, 3 e 5 variaram de 2115 a 3481 mg/L; 2311 a 15756 mg/kg; 3,84 a 6,14 dag/kg e 41,3 a 52,2 unidades SPAD, respectivamente. O teor de N-NO3- na seiva do pecíolo e o índice SPAD, determinados com os medidores portáteis, podem ser usados como índices de prognóstico da produção de frutos de tomate.