Respostas bioquímicas e ecofisiológicas em plantas de cubiu (Solanum sessiliflorum) submetidas a limitação hídrica
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://locus.ufv.br//handle/123456789/30004 https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2022.284 |
Resumo: | As mudanças climáticas, cada vez mais explícitas, trazem sérios riscos a agricultura em geral, uma vez que frequentemente são registrados aumentos de temperaturas globais e diminuição, ou até mesmo ausências, de períodos chuvosos. Dessa forma, a busca por materiais que atendam tanto a necessidade de alta produção como também apresente tolerância a situações ambientais desfavoráveis ao desenvolvimento vegetal é cada vez mais demandadas para inserção na agricultura. Solanum sessiliflorum é uma planta herbácea que possui sistema radicular bem desenvolvido e frutos de características mescladas de tomate e berinjela e com grande potencial para exploração comercial. Outra característica interessante de plantas dessa espécie é que sua base genética é ampla, com grande rusticidade e ainda pouco estudada. Dessa forma, S. sessiliflorum é uma excelente candidata para busca de genes que possam ser utilizadas no melhoramento de Solanaceaes já consagradas na agricultura ou até mesmo sua própria inserção no mercado. Por essas e outras características, surgiu o interesse de estudar essa espécie que pode servir como rota de escape para driblar a homeostase imposta por sucessivos ciclos de melhoramento genético vegetal em plantas agrícolas, em especial as Solanaceaes. Sendo assim, este trabalho buscou caracterizar as respostas ecofisiológicas e bioquímicas de S. sessiliflorum submetidas a limitação hídrica e assim ampliar o entendimento do comportamento da cultura em situação de estresse abiótico e futuramente utilizar essas informações em programas de melhoramento e biotecnológicos. A partir das análises realizadas constatou-se que a limitação hídrica afeta processos essenciais como trocas gasosas e metabolismo, alguns em maior magnitude, refletindo principalmente em retardo no desenvolvimento e menor crescimento. No entanto, verificou-se que a reidratação dos tecidos vegetais levou a respostas positivas aos parâmetros avaliados, podendo indicar a não ocorrência de danos severos durante o período de limitação hídrica.Palavras-Chave: Déficit Hídrico. Solanaceae. Trocas gasosas. Metabolismo primário. |