Variabilidade radial e longitudinal de propriedades da madeira de angico-vermelho (Anadenanthera peregrina (L.) Speg.)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Teixeira, Brígida Maria dos Reis
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Manejo Florestal; Meio Ambiente e Conservação da Natureza; Silvicultura; Tecnologia e Utilização de
Mestrado em Ciência Florestal
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/2981
Resumo: O objetivo deste trabalho foi determinar a variabilidade nas direções radial e longitudinal de algumas propriedades da madeira de angico-vermelho (Anadenanthera peregrina (L.) Speg.), procedente de uma área de mata nativa, localizada no campus da Universidade Federal de Viçosa, Estado de Minas Gerais. Foram determinadas a massa específica (básica e aparente), retratibilidade, compressão, cisalhamento, dureza Janka e resistência mecânica à flexão estática (MOR e MOE), determinadas segundo a norma NBR 7190 (ABNT, 1997) e ABNT MB-26 (1940). As propriedades anatômicas foram determinadas segundo a norma COPANT (1974). Utilizaram-se sete árvores, de idade desconhecida, tomadas aleatoriamente no campo, com medidas semelhantes de diâmetro à altura do DAP. Os resultados mostraram, através do teste Tukey, com 5% de significância, que houve diferença significativa entre as posições, no sentido medula-casca. Tais diferenças foram observadas entre as toras, no sentido base-topo, na maioria das propriedades estudadas. Observou-se uma tendência de aumento do comprimento de fibras, espessura de parede, massa específica básica e aparente, contração tangencial, contração radial, contração volumétrica, resistência à compressão, cisalhamento, dureza nos planos radial, tangencial e transversal, além dos módulos de ruptura e de elasticidade na direção radial, sentido medula-casca. A largura das fibras e o diâmetro de lume apresentaram uma diminuição no mesmo sentido. Não se observou uma tendência nítida de variação na direção radial, para a contração longitudinal e fator anisotrópico. Observou-se uma tendência de diminuição da massa específica básica e aparente, resistência à compressão, cisalhamento, dureza nos planos radial e transversal, além dos módulos de ruptura e de elasticidade na direção longitudinal, sentido base-topo. Não se observou uma tendência nítida de variação longitudinal, no sentido base-topo, para o comprimento de fibras, largura de fibras, diâmetro de lume, espessura de parede, contração tangencial, contração radial, contração volumétrica, contração longitudinal, fator anisotrópico e dureza no plano tangencial.