Compósito de hidroxiapatita sintética e lignina como promotor de osseointegração entre implante metálico e tecido ósseo: estudo experimental em cães

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Santos, Letícia Corrêa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Biotecnologia, diagnóstico e controle de doenças; Epidemiologia e controle de qualidade de prod. de
Mestrado em Medicina Veterinária
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/5106
Resumo: O objetivo do presente trabalho foi o de avaliar o compósito HAP-91-L®, formado por hidroxiapatita sintética (20%) e lignina (80%) como promotor de integração entre implante metálico e tecido ósseo. Ambos os membros pélvicos de 15 cães foram submetidos ao procedimento cirúrgico experimental, determinados MT (membro tratado) e MC (membro controle). Através de um orifício na face proximal lateral das tíbias foi retirada medula óssea, que acrescida ao compósito, foi recolocada no canal medular, com posterior implantação do pino intramedular de Schanz no MT. No MC a medula foi triturada com a posterior colocação do pino. Foram realizadas avaliações clínicas durante 15 dias para deiscência, claudicação, sensibilidade dolorosa e edema. Radiografias foram realizadas imediatamente após o procedimento, e nos 8, 60 e 150 dias subsequentes. Nas mesmas datas, exceto no dia da cirurgia, os animais foram eutanasiados para avaliação macroscópica das tíbias e coleta de material para histologia. Não foram observadas deiscência e infecção local. Ocorreu diferença entre MT e MC para claudicação, sensibilidade dolorosa e edema indicando leve reação inflamatória local no MT. Radiograficamente e macroscopicamente não foram observadas reações periosteais ou osteolíticas em nenhuma das tíbias avaliadas. Conclui-se que o compósito testado é biocompatível e osteocondutor.