Um estudo sobre o resfriamento infravermelho em nuvens

• Ano de defesa: 1990
• Autor(a) principal: Campos, Cláudia Rejane Jacondino de
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
• Palavras-chave em Português: Radiação infravermelha; Modelagem atmosférica; Ciências Agrárias
• Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/11419

Desenvolveu-se um modelo para o cálculo de radiâncias, densidades de fluxo e taxas de resfriamento radiativo* para os diferentes níveis da atmosfera. O modelo possui altas resoluções espectral e vertical, utiliza as funções de transmissão do código computacional LOUTRAN 6 e o código computacional Mie de Wiscombe, para determinar as características óticas das gotículas. Para o cálculo do coeficiente monocromático de absorção das nuvens, utilizou-se neste trabalho o raio efetivo da distribuição de gotículas ao invés de se Proceder à integração da seção transversal das gotículas d'água em toda a sua população. Verificou-se que o raio eletivo pode ser usado para os cálculos, não implicando grandes discrepâncias em relação aos cálculos feitos quando se integram as seções transversais das gotículas em toda a sua população. A taxa de resfriamento radiativo atmosférico obtida para a nuvem A (com conteúdo de água líquida de 0,114 g/ms), próxima ao topo da nuvem, foi de 8,0 K/h e para a nuvem B (com conteúdo de água líquida de 1,034 g/m³) foi de 34,9 K/h. Tais valores quando comparados com os obtidos por ALVES (1987), que utilizou um modelo mais detalhado, procedendo à integração da seção transversal das gotículas d'água em toda a população de gotículas, apresentaram discrepâncias aceitáveis para os principais tipos de modelagens atmosféricas. *Neste trabalho, o termo "radiativo" refere-se à radiação, e não à radioatividade.